A tradicional reunião semanal da Associação Empresarial de Joinville (Acij) recebeu cerca de 200 pessoas nesta segunda-feira para discutir a nova economia catarinense.
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Embalado pela instalação da BMW em Araquari, o momento destacado colocou as micro e pequenas empresas como protagonistas.
Ao lado do diretor-superintendente do Sebrae em Santa Catarina, Guilherme Zigelli, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, afirmou que o governo catarinense pretende investir ainda mais na qualificação dos empresários do Estado.
– Nós somos um Estado de pequenas empresas. Temos uma capacidade extrema de competição, mas os números assustam. Eles mostram que nossa base não está sólida o suficiente para o que teremos pela frente -, argumentou Bornhausen.
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O projeto Nova Economia, desenvolvido em parceria com o Sebrae desde 2011, é a grande aposta para que haja um nivelamento do padrão das empresas catarinenses.
– Temos muitas pequenas empresas que já estão totalmente preparadas para atender o mercado de alto padrão, como a BMW. Entretanto, a parte que ainda precisa reforçar suas bases apresenta uma diferença extremamente preocupante em relação às demais. E é isto o que estamos trabalhando neste projeto. Queremos nivelar as empresas que atuam em Santa Catarina -, explica Zigelli.
O Sebrae apresentou os resultados mais recentes do projeto, que tem duração total de quatro anos. Pouco mais de 2,4 mil empresas fazem parte desta iniciativa e devem aprimorar suas atividades neste período.
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Os estudos da entidade mostram que as empresas que fazem parte desta ação registram uma competitividade 10% maior em relação às demais.
Para isto, os empresários participantes frequentam rodadas de negócios, feiras nacionais e internacionais, e sessões de consultoria com o Sebrae.
Zigelli destaca a parceria com o governo do Estado, que financia 70% dos R$ 74 milhões necessários para executar a inciativa.
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A reunião teve ainda pedidos da Acij.
Para o governo do Estado, a entidade solicitou mais agilidade nos processos da Junta Comercial e nos procedimentos da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), principalmente para as ações voltadas às obras de ampliação do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.
O Sebrae recebeu o pedido de mais recursos para o Movimento Brasil Eficiente (MBE).