* O colunista Claudio Loetz está de férias e retorna ao trabalho no dia 11 de janeiro.
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Sonho da casa própria
A retração econômica em 2015 não afugentou aqueles que sonham com a casa própria em Joinville. Dados preliminares da Caixa Econômica Federal indicam que, ao longo do ano, foram comercializadas 1.918 unidades habitacionais pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, 45% mais do que em 2014, quando foram vendidas 1.321 unidades. Em cifras, o incremento foi ainda maior, de 59,6%. Se em 2014 os negócios somaram R$ 148,6 milhões, no ano que acaba de terminar, os dados apontam R$ 237,2 milhões.
– Os números demonstram o incremento no crédito imobiliário, sustentados, principalmente, pelo Programa Minha Casa, Minha Vida – afirma o superintendente regional da Caixa no Norte de Santa Catarina, Wilson Zarpelon.
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Joinvilenses invadem Campo Alegre
Campo Alegre vem se tornando cada vez mais atraente aos olhos do joinvilense. Das 700 chácaras que existem na capital catarinense da ovelha, cerca de 300 pertencem a cidadãos ou instituições de Joinville, segundo estimativa da Prefeitura. Os vizinhos são um dos principais clientes dos maiores estabelecimentos gastronômicos de Campo Alegre. A secretária de Turismo, Marília Sheffer, conta que muitos visitam a cidade todos os finais de semana e outros já deixaram de ser turistas, mudaram-se para o município da serra com quase 12 mil habitantes.
Além dos joinvilenses, a cidade recebe com frequência visitantes também de Curitiba e São Paulo. Por isso, os moradores estão deixando a resistência de lado e investindo no turismo rural de pequeno porte, no qual o empreendedor oferece produtos coloniais e abre as portas da moradia para os visitantes conhecerem como é uma autêntica vida rural. Dois meses atrás, 20 propriedades receberam o selo de produção de frutas, legumes e verduras sem agrotóxico.
Repartição do ICMS
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) preocupam as empresas. Entrou em vigor, no dia 1º de janeiro, a emenda constitucional que altera a cobrança do ICMS em transações não presenciais entre dois Estados, com destino a um consumidor final. A medida é motivada pelo boom do comércio eletrônico em todo o território nacional.
A emenda constitucional 87/2015, antes chamada de PEC do Comércio Eletrônico, determina a repartição gradativa da arrecadação de ICMS entre os Estados de origem e de destino. As empresas também serão responsáveis pelo recolhimento do imposto caso a venda seja destinada a um consumidor final não contribuinte do imposto. E será preciso fazer uma inscrição fiscal por unidade em cada um dos Estados. O presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, manifestou que as alterações vão aumentar a burocracia, dificultando a vida dos empresários.
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Boas expectativas
A Secretaria Municipal de Turismo e Lazer de São Francisco do Sul investiu R$ 400 mil na festa de Réveillon e 40 banheiros químicos instalados nas praias. A expectativa é de que 400 mil pessoas visitem a cidade durante toda a temporada.
Novo mínimo impacta 48 milhões
O novo salário mínimo nacional, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro, impacta 48,3 milhões de brasileiros, e quase a metade é beneficiária do INSS, 22,5 milhões de pessoas. Outros 13,4 milhões beneficiários são empregados; 8,1 milhões trabalham por conta própria; e 3,99 milhões são trabalhadores domésticos. O valor passou de R$ 788 para R$ 880. O Dieese espera um aumento de R$ 30,7 bilhões na arrecadação tributária, por meio da elevação do consumo, apesar da expectativa de recessão em 2016.