O Avaí não conseguiu superar o ASA em Arapiraca e ficou longe das pretensões de eliminar a partida de volta na Ressacada pela Copa do Brasil. O jogo em Alagoas foi marcado por falhas defensivas dos dois times, mas o Leão errou mais e sofreu o gol derradeiro da derrota aos 45 minutos do segundo tempo, de pênalti. Com a derrota por 3 a 2, uma vitória simples sobre o Fantasma, por 1 a 0 ou 2 a 1, garante o Avaí na fase seguinte da competição.
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> Pingo avalia erros na saída de bola
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Logo aos sete minutos de jogo, o Avaí falhou na saída de bola e Didira soube aproveitar a chance. O meia driblou Vagner e chutou para o gol. No entanto, assim que o jogo recomeçou, o ASA teve praticamente uma atitude de fair-play. Retribuiu o favor, se atrapalhou na zaga e Roberto chutou para empatar.
Os dois times erravam muitos passes. O Avaí tinham mais posse de bola, mas sofria com a marcação avançada do ASA. Acuado na saída de bola, o Leão errou mais duas vezes, porém teve mais sorte do que no lance que abriu o placar da partida.
Mas bastou o time alagoano colocar a bola no chão e acertar dois bons passes seguidos para envolver a zaga avaiana. Mais uma vez Didira roubou a bola no meio-campo e tocou para Wanderson, que chutou na saída do goleiro Vagner para recolocar o ASA na frente.
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Atrás do placar, o Avaí resolveu partir para o ataque e começou a jogar melhor. E assim como o ASA, quando acertou passes seguidos conseguiu chegar ao segundo gol. Marquinhos tabelou com Anderson Lopes e a bola sobrou para Eduardo Neto, que cruzou na área. No rebote, o capitão e ídolo avaiano chutou forte e empatou novamente o jogo.
Jogo piora no segundo tempo
Além de fraco tecnicamente, o segundo tempo por pouco não passou sem gols. Até os 15 minutos da etapa complementar o jogo estava equilibrado, mas o ASA partiu para o ataque e foi melhor que o Avaí no reta final da partida. O zagueiro Pablo salvou o Leão ao impedir o gol de Didira, após jogada individual do meia.
Percebendo o melhor momento do time, o treinador Beto Almeida substituiu Rafael Gava e colocou Jean. O jogador incomodou o lado direito da defesa avaiana e obrigou Pingo a mexer no time. O técnico avaiano tirou o atacante Roberto e colocou o volante Júlio César. A partir desse ponto, o Leão passou a criar ainda menos ofensivamente.
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Enquanto o Leão abdicava de atacar, ao ASA faltava qualidade para marcar um gol. Jean ainda incomodava a defesa do Avaí, que conseguiu investir apenas em uma jogada de contra-ataque. Mas Anderson Lopes segurou a bola e matou a possibilida de gol.
Quando o empate parecia um bom resultado para o Avaí, que retardava o jogo, Vagner cometeu pênalti em cima de Didira. O meia não perdoou e converteu para o ASA para selar a vitória do time de Arapiraca e manter vivo o Fantasma.
Ficha Técnica
ASA (3)
Marcão; Leandrinho, Amarildo, Marco Tiago e Romano (Tallyson); Jorginho, Glauber, Rafael Gava (Jean) e Didira; Ramazotti (Alex) e Wanderson
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Técnico: Beto Almeida
AVAÍ (2)
Vagner, Bocão, Pablo, Neris (Bruno Maia) e Eduardo Neto (Eltinho); Eduardo Costa, Tinga, Cleber Santana e Marquinhos; Roberto (Júlio César) e Anderson Lopes
Técnico: Pingo
Gols: Didira (AS), aos 7, Roberto (AV), aos 8, Wanderson (AS), aos 22, e Marquinhos (AV) aos 36 minutos do primeiro tempo. Didira aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Glauber (AS), Bruno Maia, Pablo (AV)
Arbitragem: Arilson Bispo da Anunciação, auxiliado por Adailton José Jesus da Silva e Alberto Tavares Neto (trio da Bahia)
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Local: Estádio Fumeirão, em Arapiraca