Não teve vitória e também não teve presente para o torcedor do Joinville. No entanto, o Figueirense também não saiu vencedor da Arena Joinville neste domingo. Mas o empate de 2 a 2 proporcionou emoções até os minutos finais para os torcedores das duas equipes. Na Arena Joinville, JEC e Figueira comprovaram as condições de favoritos ao título do Campeonato Catarinense.

Continua depois da publicidade

Na primeira chegada com perigo, o Figueirense, abriu o placar, aos 21 minutos.Com belo giro sobre o zagueiro Glaydson, Aloísio invadiu a área e rolou para o meia Luiz Fernando, livre. Luiz Fernando driblou o goleiro Ivan e bateu com a perna direita para o fundo das redes.

Com mais posse de bola o Joinville conseguiu a virada no segundo tempo. Aldair logo no primeiro minuto e Ramon, aos 30 minutos, marcaram para JEC. No entanto, não foi neste domingo que o tricolor deixou o gramado com a vitória. Aloísio, aos 32, marcou o seu quarto gol no Estadual e decretou o placar.

Na quarta rodada do Catarinense, o Joinville encara o Atlético de Ibirama na quinta, em Ibirama, às 19h. Já o Figueira recebe o Metropolitano no Orlando Scarpelli, às 21h30min.

Continua depois da publicidade

JEC pressiona o Figueirense logo no início

Com imposição do Joinville a partida começou sem muitas oportunidades dos dois lados. Empurrado pela torcida que estava ansiosa pela primeira vitória no Campeonato Catarinense, o JEC escolheu o lado direito para criar as melhores chances. A dupla Eduardo e Carlos Alberto, estreiante do dia, infernizava os zagueiros do Figueirense.

Os visitantes, acuados com o volume imposto do JEC, pouco criavam. Os meias do Figueira Luiz Fernando e Doriva não apareciam e a bola chegava à dupla de ataque Julio Cesar e Aloísio somente com chutões do campo de defesa. A marcação do tricolor funcionava.

Carlos Alberto, que ficou conhecido no Brasil após ter adulterado a sua idade e ter sido suspenso por 1 ano, teve aos 2 minutos a primeira chance do jogo. O volante chutou de meia distância e a bola ficou mansinha para o goleiro Wilson.

Continua depois da publicidade

Sem criatividade, o Figueirense só se defendia. Branco tentava, à beira do gramado, ajustar o setor defensivo do time. O lateral Helder sofria com as subidas de Eduardo e Carlos Alberto. Aos 12 minutos, a primeira chance clara de gol. Carlos Alberto chutou cruzado da entrada da área e Wilson rebateu o chute forte. No rebote, Thiago Real colocou para fora.

Lima, que retornava depois de suspensão, após sobra de bola vinda da direita, arriscou da entrada da área e a bola foi à esquerda de Wilson sem muito perigo. O Joinville era melhor e o Figueirense errava muitos passes.

Na primeira oportunidade, o gol

Porém, na primeira chance, os visitantes marcaram. Aos 21 minutos, com belo giro sobre o zagueiro Glaydson, Aloísio invadiu a área e rolou para o meia Luiz Fernando, livre. Luiz Fernando driblou o goleiro Ivan e bateu com a perna direita para o fundo das redes.

Continua depois da publicidade

Fundado no dia 29 de janeiro de 1976, o JEC completava neste domingo, 36 anos de existência. O torcedor do tricolor queria a vitória como presente, no entanto, o cenário era ruim. Aos 30 minutos, uma das primeiras chegadas pela esquerda, do Joinville. Tarcísio recebeu de Gilton e driblou de letra com a perna esquerda o volante Ygor. Tarcísio bateu com força rente ao travessão de Wilson, levantando o torcedor do JEC na Arena.

Milioli muda e sua estrela brilha

No intervalo, o treinador do JEC, que não gostou do que viu no primeiro tempo e mudou o time. Aldair entrou no lugar de Thiago Real e Badé substituiu Gilton. E o segundo tempo começou da mesma maneira que a primeira etapa: o Joinville no ataque e o Figueira recuado no campo de defesa.

Aos 47 segundos, uma polêmica. Carlos Alberto chegou à linha de fundo e cruzou. Túlio tirou de carrinho e evitou o cruzamento. Na jogada, os torcedores do JEC pediram pênalti, alegando que Túlio cortara a bola com a mão.

Continua depois da publicidade

Pressão do JEC dá certo

Depois da polêmica, o gol. As alterações funcionaram e a estrela de Gonzaga Milioli e de Aldair brilharam. Com 1 minuto, o volante Glaydson percebeu a infiltração de Aldair e enfiou belo passe. Aldair ficou livre na frente de Wilson e, em posição legal, o meia marcou o gol de empate.

A pressão seguiu e Lima com 4 minutos, teve a chance da virada. Eduardo foi ao fundo, pela direita, e cruzou na marca do pênalti para o atacante. Lima bateu de primeira sobre o gol.

A partida que no primeiro tempo que teve mais erros que acertos, na segunda etapa ganhou em emoção. Em rápido contra-ataque, o Figueirense chegou com Julio Cesar. Pela direita, Julio invadiu a área, cortou o volante Glaydson e com a perna esquerda fuzilou o goleiro Ivan. O goleiro fez grande defesa.

Continua depois da publicidade

Aos 16 minutos, Luiz Fernando cobrou escanteio da direita e Ivan se atrapalhou ao sair do gol. João Paulo Goiano, do Figueirense, tocou de cabeça para trás e Ygor chutou torto, dentro da pequena área. Chance clara desperdiçada pelo Alvinegro.

O Figueirense não conseguia manter a posse de bola e sofria com as investidas laterais do tricolor. Aos 25 minutos uma bobeira do zagueiro Lino, depois de chutão da defesa do Figueira, Aloísio acreditou, roubou a bola e driblou Linno. O zagueiro derrubou o atacante e levou cartão amarelo. Na cobrança, Julio Cesar colocou a bola no canto do goleiro Ivan que espalmou para o lado.

Com pouca produção ofensiva, o técnico Branco promoveu a estreia do atacante argentino Franco Niell e retirou o volante Doriva. Mas, ao contrário de Milioli, Branco não teve sorte com as mudanças.

Continua depois da publicidade

Virada tricolor na Arena

Aos 30 o que era pressão culminou em virada. Depois de bela trama pela direita, mais uma vez Eduardo cruzou e Ramon bateu com a perna direita no canto esquerdo de Wilson. Festa na Arena. A vitória estava próxima. Depois da virada do Joinville, a partida ganhou um ritmo frenético. As duas equipes buscaram a vitória a todo custo.

Aos 31 o Joinville ficou muito próximo do terceiro gol. Lima invadiu a área e bateu forte para Wilson espalmar. A chance desperdiçada deixou o torcedor com o sentimento de que, ali, o JEC deixara a vitória escapar.

Aloísio decreta o empate

Então, Aloísio, aos 32 minutos, em rápido contra-ataque, silenciou a Arena Joinville. Aloísio arriscou de fora da área e, em um chute cruzado, estufou às redes. O atacante marcou o gol de empate e o seu quarto gol no Catarinense, é o artilheiro isolado.

Continua depois da publicidade

O técnico Branco estava satisfeito com o empate. Se quando sofreu a virada colocou Niell no lugar de um volante, ao empatar retirou o atacante Julio Cesar e reforçou o meio de campo com Jackson.

O contra-ataque passou a ser a principal força do Figueirense. Enquanto no lado do JEC, as oportunidades diminuiram com a queda de produção do lado direito.

O empate, após o apito do árbitro, não trouxe a primeira vitória para o JEC e manteve a invencibilidade do Figueirense no Campeonato Estadual.

Continua depois da publicidade

Ficha Técnica

Joinville

Ivan; Eduardo, Linno, Pedro Paulo e Gilton (Badé); Glaydson, Tarcísio, Carlos Alberto (Matheus) e Tiago Real (Aldair); Ramon e Lima

Figueirense

Wilson; Pablo (Coutinho), João Paulo, Fred e Hélder; Ygor, Túlio, Doriva (Niell) e Luiz Fernando; Júlio César (Jackson) e Aloísio

Técnico: Branco

Gols: Luiz Fernando (FIG) aos 21/1ºT; Aldair (JEC) 1/2ºT; Ramon (JEC) 30/2ºT; Aloísio 32/2ºT

Cartões Amarelos: 35/1ºT, Julio Cesar (FIG); 13/2ºt, Carlos Alberto; 26/2ºT, Linno; 34/2ºT, Aloísio; 4422ºT, Niell;

Continua depois da publicidade

Arbitragem: José Acácio da Rocha

Horário: 17h

Local: Arena Joinvile, Joinville