O Real Madrid não teve Cristiano Ronaldo, afetado por dores musculares e vetado poucas horas antes de entrar em campo, nesta terça-feira, no Etihad Stadium. Já o Manchester City não teve a intensidade necessária para se aproveitar do mando de campo e da ausência do principal jogador rival.
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No fim do jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões, um 0 a 0 que ficou de bom tamanho para os ingleses, sufocados pelos espanhóis nos últimos 20 minutos da segunda etapa. Na próxima quarta-feira, no Santiago Bernabéu, o Real Madrid precisará de uma vitória simples para avançar à final de Milão. Já os citizens têm a favor os empates com gols, além de qualquer triunfo.
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Hart e Navas poderiam abrir uma cadeira de praia no gramado e acompanhar o primeiro tempo de forma bem mais confortável. Os dois goleiros não tiveram trabalho algum durante os 45 primeiros minutos do confronto. Manchester City e Real Madrid praticamente não criaram nada de relevante, tampouco chutaram ao gol. Os ingleses, desacostumados com a semifinal, até adiantaram a marcação em alguns momentos, exercendo uma falsa pressão. Já os espanhóis, sem Cristiano, tiveram um ataque inofensivo.
A primeira etapa pode ser resumida à muita luta no meio de campo, alto número de faltas e um futebol paupérrimo, fruto do medo de arriscar um pouco mais. A tensão aflorou durante o segundo tempo, conforme o relógio se apressava. Parece que os times estavam na obrigação de sair do lugar-comum e mostrar algo diferente. Agüero e Kroos arriscaram na entrada da área – ambos para fora.
Mais tarde, Jesé, em uma cabeçada certeira, acertou a trave. O Real, naquela altura, estava também sem Benzema. No entanto, os merengues cresceram nos 20 minutos finais e foram os donos do clássico. Hart teve que salvar cabeçadas de Casemiro e Pepe para tornar-se o herói do empate sem gols.
*LANCEPRESS