O ano foi de muito trabalho para a Câmara de Vereadores e para a Prefeitura de Jaraguá do Sul. Entre os projetos encaminhados para o Legislativo, 146 partiram do Executivo e apenas 69 dos vereadores da cidade. Neste balanço, a maior demanda de trabalho dos vereadores foi nomeação de ruas e espaços públicos. Ao todo, 51 projetos de nomeação foram encaminhados até a semana passada pelos vereadores.
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A presidente da Câmara, Natália Petry, avalia o ano como produtivo. Para ela, os vereadores votaram os projetos antes dos prazos legais e deram prioridade para questões de urgência do Executivo, como casos de ajustes orçamentários. Além disso, a presidente afirma que os vereadores buscaram economizar nesta época de crise e devolveram R$ 8,5 milhões para administração e suspenderam o abono do final de ano para os servidores da Câmara. Natália acrescenta que os vereadores buscaram economizar também nas diárias de viagens.
– Trabalhamos em harmonia com o Executivo para proporcionar um trabalho mais ágil, com isso beneficiamos a população. Até a última sessão, vamos trabalhar para não deixar nenhum projeto pendente.
Já o Executivo teve como principal ação encaminhar projetos de matérias orçamentárias. Foram 56 projetos até semana passada. Somando a esse número, a administração municipal encaminhou mais 90 projetos que mudaram leis, de aprovação de convênios e outros temas. Até semana passada, 22 projetos não tinham sido votados.
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Segundo o secretário da Administração e Fazenda, Ademar Possamai, o ano foi de muito trabalho e reajuste nos gastos da Prefeitura. Por isso, destaca o número de projetos revisando os gastos do Executivo. Para ele, a Prefeitura e a Câmara de Vereadores trabalharam em sintonia.
– Assim como todo o país, Jaraguá do Sul também teve que reduzir os gastos públicos. Por isso, os projetos orçamentários tiveram um olhar de urgência por parte dos vereadores. E sabemos que para o Executivo andar é necessário que o Legislativo fiscalize e aprove os gastos da administração municipal – destaca.
O secretário Possamai afirma que a Prefeitura tem outros projetos de urgência, como a discussão do auxilio alimentação no período de férias dos servidores municipais e macrozoneamento da cidade. Segundo Possamai, o auxílio deve ser proporcional aos dias trabalhados, como ocorre nos demais locais. Para organizar o orçamento de 2016, a administração espera o resultado dessa pauta até o dia do recesso. Já o macrozoneamento é fundamental para o desenvolvimento da cidade nos próximos anos.
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A Prefeitura entra em recesso no dia 18 de dezembro e as férias dos servidores termina dia 25 de janeiro. Já a Câmara de Vereadores entra em recesso dia 22 de dezembro e os trabalhos retornam dia 2 de fevereiro.