Dividindo sua missão religiosa com mais quatro padres jesuítas, o padre Dionísio Kortes, 57, é quem acorda os moradores de Itapiranga, no Oeste de SC, em um programa de rádio que inicia pontualmente às 6h há mais de 50 anos, sempre com um jesuíta na prece. Às 18h, ele volta para dar um boa noite na última oração ao vivo do dia. Entre estes programas, Dionísio participa de muitas reuniões, missas e celebrações.

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Mas como todo trabalhador, eles também têm direito a férias de 30 dias. Neste período, costumam visitar a família e a maioria passa alguns dias de descanso e lazer no Morro das Pedras, em Florianópolis. Um lugar conhecido como Refúgio dos Jesuítas (por isso, todos acreditam que em algum momento da vida, o Papa Francisco descansou por lá).

Dos 365 dias do ano, oito precisam ser reservados para o retiro, um período no qual eles precisam se afastar das missas, das pessoas e de ligações telefônicas.

– É um período de meditação, de pensar sobre nossa vida e a nossa missão na terra – diz padre Dionísio.

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Os padres jesuítas têm liberdade para se vestir e se alimentar da forma que quiserem, desde que levem em conta a humildade. Também podem visitar a família e ter horas do dia para o lazer. Se consideram homens normais, mas que como o Papa, também poderiam ser chamados de Francisco.