Fosse possível resumir o discurso da presidente Dilma Rousseff na cerimônia realizada na Univali, em Itajaí, na tarde desta quarta-feira, a palavra seria felicidade. Por várias vezes ela disse estar feliz: por estar na cidade, por assinar a ordem de serviço para o aumento de duas barragens no Alto Vale do Itajaí, pelas universidades comunitárias, pela homenagem recebida dos reitores, por estar em Santa Catarina.
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No pronunciamento de cerca de meia hora, a chefe de Estado falou sobre educação, prevenção de desastres naturais e encerrou ressaltando a importância de se investir a maior parte dos royalties do petróleo em educação.
A primeira visita de Dilma como presidente em Itajaí foi rápida. Uma cerimônia que durou pouco menos de uma hora e meia e que contou com discursos do prefeito Jandir Bellini, do reitor da Univali e presidente da Acafe, Mário Cesar dos Santos, do ministro interino da Integração, Francisco Teixeira, do governador Raimundo Colombo e, por fim, da presidente. Ela começou falando sobre as universidades comunitárias, passou pelas prevenção de desastres e terminou discursando novamente sobre educação.
– Conheço bem o modelo das universidades comunitárias do tempo em que eu morava no Rio Grande do Sul. Com essa nova lei, a gente espera que elas usem esse modelo de cooperação e que seja um grande enraizador da comunidade – disse a presidente.
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Dilma também aproveitou o gancho do discurso do reitor da Univali e citou o investimento previsto em educação com os royalties do pré-sal. Uma lei determina que 75% do valor arrecadado pelo governo seja investido em educação.
– Se a gente quer levar a educação a sério, precisamos pagar bem o professor. E não quero fazer demagogia na frente de vocês. Antigamente, era status ser professor e precisamos recuperar isso. Sabemos que com os recursos que temos agora, tanto federal, como estadual e municipal, não será suficiente – comentou.
Barragens
As obras que vão aumentar a altura das barragens de Taió e Ituporanga em dois metros vão se refletir também em Itajaí. Com o término das obras, previstos para o primeiro semestre de 2015, as duas barragens poderão aumentar a capacidade de contenção em 18%, diminuindo o impacto no rio Itajaí-Açu, que desemboca em Itajaí. Além dessas obras, estão previstas a construção de outras oito barragens em toda a bacia, que também ajudariam a controlar a vazão do rio em épocas de cheias.
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