Falando com tempo, à vontade entre os jornalistas, Betty Faria faz lembrar a divertida Pilar, que vive atualmente na novela Avenida Brasil. É despojada, espontânea, feliz.
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Por tudo o que já viveu e todos os papéis que teve aos 71 anos de idade, alguns detalhes lhe escapam da memória. Mas não lhe faltam lembranças dos Festivais de Gramado de antigamente.
– Eu passei por várias fases do festival, e espero dar sorte para ele renascer. No início, lá na década de 1970, era mais charmoso, menos popular. Lembro que a gente vinha pra namorar – lembrou durante a coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira.
De lá para cá, Betty viu o cinema brasileiro passar por diferentes momentos, com produções de alta e baixa qualidade.
– Eu gosto de ver filme bom, pode ser até Homens de Preto, mas tem que ser bom – disse.
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Apaixonada por atuar, não querendo trabalhar atrás das câmeras, a atriz ainda espera voltar a gravar um filme. Sua última produção para a telona foi em 2007, com Chega de Saudade.
– Sou uma pessoa de sorte, que na minha idade continuo trabalhando na televisão, e espero que seja assim no cinema também.
Sem ter erguido o Kikito de Melhor Atriz em 1987 por Anjos do Arrabalde por estar gravando, Betty também sonha em voltar a Gramado conquistando outro prêmio, além do Oscarito, recebido na noite de quinta-feira.
– O meu Kikito não fui eu que recebi, fizeram uma festa pra me entregar no Rio de Janeiro, mas queria estar aqui para receber mais um.
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