CORREÇÃO: Diferente do que foi publicado inicialmente, seguindo o anúncio feito no evento, a cidade de Três Palmeiras não pertence a Santa Catarina, mas ao Rio Grande do Sul. Portanto, corrigimos a informação: serão R$ 41,6 milhões em créditos para 7 cidades. O colunista Upiara Boschi abordou a gafe cometida pelo governo federal durante o anúncio.

Continua depois da publicidade

O presidente Michel Temer foi o último a discursar na abertura do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), este ano realizado em Florianópolis. Antes dele, o governador do Estado, ministros e o presidente do BNDES exaltaram a construção civil frente à retomada da economia. Para Santa Catarina, os fatos mais relevantes da cerimônia foram a assinatura do contrato de operações de crédito no Programa Avançar Cidades, que destinará R$ 41,6 milhões a sete cidades do Estado e o empenho de R$ 16,6 milhões para a conclusão do Centro de Eventos de Balneário Camboriú.

Para “não chegar de mãos abanando”, Temer começou o discurso anunciando a construção se mais 50 mil casas para serem construídas ainda este ano, mas não explicou se isso seria em nível estadual ou nacional. E que cada casa representa um emprego e meio.

Continuou, afirmando que o tema escolhido para para o congresso é representativo para o Brasil: inovação e a construção de um país melhor. Mencionou que assumiu o Brasil em recessão e que o PIB já subiu logo no primeiro ano de seu mandato, chegando à conclusão de que o país saiu da recessão.

— Quem quiser se opor ao governo terá que falar que é contra o teto dos gastos porque quer gastar à vontade. Terá que falar que não quer a atual inflação, não quer taxas de juros menores, nem a recuperação das estatais, como da Petrobras.

Continua depois da publicidade

Depois, falou que há poucos dias recebeu um telefonema do Banco do Brasil falando sobre os valores das ações do banco, que teriam aumentado. Disse ainda que a construção civil tem forte poder social por causa da criação de empregos, que é a prioridade do governo.

Por fim, falou que “volta para Brasília animadíssimo”, porque em Santa Catarina encontrou ânimo para ficar durante horas ouvindo sobre o tema e que “não quer deixar de ser convidado para esses encontros”.

A cerimônia

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureira (MDB) foi o primeiro a falar, dando boas vindas a Michel Temer em Santa Catarina. Ao todo, a comitiva presidencial foi composta por 16 pessoas, entre elas o ministro catarinense Vinicius Lumertz, titular Ministério do Turismo. Temer ocupou o lugar central no palco, ao lado do governador Eduardo Pinho Moreira.

O segundo a falar foi o presidente da Associação dos Sindicatos da Construção Civil de SC (ASICc), Marco Aurélio Alberton, que detalhou o trabalho da instituição ao longo dos últimos 20 meses, tempo que, segundo ele, foi necessário para planejar o evento desta quarta-feira. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, também discursou.

Continua depois da publicidade

Após a apresentação de um vídeo institucional sobre Santa Catarina, foi a vez do presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, discursar. Ele falou sobre a importância da construção civil e do apoio do Planalto a eventos como o Enic. Disse ainda que todo o processo de retomada da economia influencia o setor. Também agradeceu a oportunidade de participar do evento e ampliar o diálogo da sociedade com o governo. Disse ainda que quer abrir o BNDES para um número maior de empresas, facilitando financiamentos e desenvolvimento de novos projetos.

Em seguida, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, também se pronunciou. Após elogiar o governo de Michel Temer, disse que a sua pasta trata as demandas relacionadas ao setor da construção civil com muita seriedade.

Temer e Baldy assinaram o documento que autoriza a contratação de operações de crédito no âmbito do Programa Avançar Cidades, junto ao Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Foram atendidas as cidades Balneário Gaivota (R$ 5 milhões), Concórdia (R$ 1,2 milhões), Indaial (R$ 20 milhões), Nova Veneza (R$ 4,4 milhões), Rio Fortuna (R$ 3 milhões), Sangão (R$ 4,5 milhões) e São Ludgero (R$ 3,5 milhões).

A fala do ministro do Turismo Vinicius Lumertz foi a deixa para ele e Temer entregarem a Pinho Moreira documento da autorização de empenho ao Estado no valor de R$ 16,6 milhões para a aquisição de equipamentos que possibilitem a conclusão do Centro de Eventos de Balneário Camboriú.

Continua depois da publicidade

O governador do Estado foi o último a falar antes do presidente. Pinho Moreira saudou a todos os presentes e elogiou a coragem de Temer para viver o momento de agora. Mencionou que passou as últimas 24 horas na Argentina e que percebeu que o desempenho do Brasil é fundamental para indicar o caminho de recuperação para a América do Sul.

Disse que em 3 meses que assumiu o governo percebeu que é preciso cortar cargos da máquina pública e que o Estado precisa se preocupar com saúde, educação e segurança, e que o restante deve ser feito em parceira com a iniciativa privada.

Temer encerrou a cerimônia. Falou que no último fim de semana estava tratando sobre a vinda para o evento e que não poderia vir de mãos abanando. Anunciou a autorização a construção se mais 50 mil casas para serem construídas ainda este ano, mas não explicou se isso seria a nivel estadual ou nacional. E que cada casa representa um emprego e meio.

Disse ainda que o tema escolhido para p congresso é representativo para o Brasil: inovação e a construção se um país melhor. Mencionou que assumiu o Brasil em recessão e que o PIB já subiu logo no primeiro ano de seu mandato, concluindo que o país saiu da recessão. E disse que quem quiser se opor ao governo terá que falar “que é contra o teto dos gastos por que quer gastar a vontade”. Terá que falar que não quer a atual inflação, não quer taxas de juros menores, nem a recuperação das estatais, como da Petrobras.

Continua depois da publicidade

Disse que há poucos dias recebeu um telefona do Banco do Brasil falando sobre os valores das ações do banco, que teriam aumentado. Disse ainda que a construção civil tem forte poder social por conta da criação de empregos, que é a prioridade do governo.

Disse que o direito ao emprego é um dos mais sagrados direitos sociais e que quer revelar a importância da construção civil. Por fim, disse que “volta para Brasília animadíssimo” Por que aqui em SC encontrou ânimo para ficar durante horas ouvindo sobre o tema e por isso vai voltar para SC e falar que “não quer deixar de ser convidado para esses encontros”.