A realização de testes rápidos de coronavírus deve fundamentar a retomada de atividades econômicas em Florianópolis, afirmou o secretário municipal de saúde Carlos Alberto Justo da Silva, o Dr. Paraná, na manhã deste sábado (11). A testagem deve ocorrer em sistema de drive-thru na próxima semana em pacientes com sintomas da doença, já acompanhados pelas equipes de saúde da prefeitura.
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Em entrevista ao Notícia na Manhã, Paraná explicou que as medidas para retomada gradual de atividades devem ser tomadas em conjunto com as prefeituras de Biguaçu, Palhoça e São José, já que a população dessas cidades transita por toda Grande Florianópolis.
– Não existe nenhuma dúvida de que o isolamento social é o elemento mais efetivo para propagação do vírus. Agora, cabe discutir como as pessoas podem voltar a ter uma vida normal, sabemos que tem a questão econômica, da sobrevivência das pessoas e tentamos conciliar isso – afirmou.
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O secretário de saúde explicou que uma equipe de inteligência da secretaria diariamente reúne e discute as evidências médicas e científicas mais recentes divulgadas no mundo. Essas discussões têm baseado as decisões da prefeitura quanto a restrições e medidas para combater a doença.
– Na próxima semana, vamos testar maciçamente por drive-thru. Temos 470 pacientes com sintomas, já em isolamento, que serão testados. Vamos usar testes rápidos – relatou.
Testes em drive-thru
A secretaria de saúde planeja instalar drive-thrus para testagem no aeroporto Hercílio Luz, no Koxixo's e em outro ponto da Beira-Mar Norte. Os pacientes suspeitos de contaminação são monitorados pela prefeitura e serão chamados para ir até um desses locais, com a devida proteção, para fazer o teste.
De acordo com Paraná, a testagem vai ajudar o município a entender como se dá a expansão da doença, se o sistema de saúde pode suportar isso e a partir daí como se dará a retorno de diversos estabelecimentos.
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– O paciente com sintomas passará por testes rápidos. Com tecnologia, vamos ver por onde ele andou. Pleiteamos com a Justiça a possibilidade de identificar essas pessoas por localização georreferenciada – explicou.
Ao apresentar sintomas de coronavírus, o paciente assina um documento em que se compromete a ficar isolado. A desobediência é passível de multa e a prefeitura estuda formas mais rígidas de coibi-la.
Ouça a entrevista no Notícia na Manhã deste sábado (11), com Renato Igor:
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