A bandeira do arco-íris é o primeiro item notado entre aqueles que estão em Florianópolis para prestigiar o show da cantora Pabllo Vittar. Entre esta sexta (12) e sábado (13), milhares de pessoas de todas as idades foram ao festival PopPride, que reunia artistas LGBTQIA+ na Capital catarinense.

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A reportagem do Diário Catarinense esteve no show que trouxe, entre outros artistas nacionais, a cantora maranhense. Em entrevista, ela revelou nunca ter vindo a passeio ao Estado. Desde 2016 — quando lançou seu primeiro single, se apresentou em Florianópolis e foi descoberta pelo Brasil — a artista só vem para SC a trabalho. 

Questionada sobre as dificuldades de atuar como artista LGBTQIA+ no Brasil e em Santa Catarina, a cantora relembrou alguns desafios da carreira e projetou o que acredita ser necessário apra o futuro. 

— Continuo sendo eu mesma. A gente tem que matar um leão por dia. E como artista LGBTQIAP+ no Brasil, a gente tem que resistir, continuar fazendo nosso trabalho. Não é uma coisa que me afeta pessoalmente no meu trabalho. Eu espero por momentos melhores — disse a cantora.

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Performances ilustravam o palco, localizado em Jurerê Internacional da Norte da Ilha. Ao longo do show, Pabllo agradeceu os fãs e cantou sucessos. 

Além da cantora pop, no festival também estiveram a cantora Lia Clark, a Drag Catarinense Suzaninha e a banda Quebrada Queer, das periferias de São Paulo. Segundo o grupo de rap paulista, eles são a primeira equipe do mundo do estilo musical com a bandeira LGBTQIA+. Apesar de motivo de orgulho, o objetivo do grupo é ocupar todos os lugares do meio.

— A gente passa muita coisa dificil sendo o primeiro grupo. Não queremos ficar nichadas pra sempre. Queremos ser chamadas pra cantar rap, não necessariamente rap queer, LGBT. A gente quer ser incluida nesses eventos, para sua sexualidade e seu gênero não infectar no que você faz. O primeiro grupo formado por uma travesti, uma trans naõ-binária, além de uma transsual e não gays — disse Luara.