13 e 14 de abril de 2013:
…um grupo de brasileiros, com atabaque, pandeiro e berimbau tocando capoeira.
Continua depois da publicidade
…com clarinete e sax, holandeses tocando o melhor do jazz.
I – 1983, em Estrasburgo, montei um pequeno ateliê. Foi lá que vi pela primeira vez as minhas “bebedoras”. Mulheres elegantes, em silêncio, bebendo cerveja, vinho ou champanhe em lugares históricos da “Petite France”. Arquitetura cheia de tradições. Me enamorei com o tema. Mulheres maduras, seguras na postura.
II – Com pele pálida no rosto, desenhos ricos de vivência. Em grupo ou mesmo sós, estavam sempre em sua própria companhia, jamais solitárias. Sem palavras, o diálogo era completo, com o brilho do cristal dos copos, a luz âmbar das lâmpadas ou dos veludos encardidos. A harmonia visual era sedutora e me embriagou muito mais do que o vinho.
Continua depois da publicidade
III – Eram senhoras (de si), quarentonas, sem compromissos com o frescor da juventude e orgulhosas da dignidade da idade que tinham. Os anos se passaram e continuo pensando as “bebedoras”. Bonitas para mim, pintei-as para vocês.
…dizem as pessoas do bem que não devemos ter ódio, raiva, nojo, horror, desprezar o próximo, pois este sentimento volta a você. Pergunto: por qual razão não volta o dinheiro que emprestei para certos safados?