David Guetta é um dos DJs mais famosos do mundo. Há algum tempo coleciona o adjetivo “top” ao lado de muitos e diferentes rankings de popularidade. Com um sotaque francês simpático e espirituoso (ele não segurou gargalhadas ao contar que não leva necessariamente uma vida de celebridade, mas não deixa de fazer essas coisas de pop star quando está no palco), o DJ e produtor de 46 anos contou por telefone que o Brasil é um dos seu países favoritos para tocar.

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Guetta fará duas apresentações em janeiro em Santa Catarina, dia 2 no Green Valley, em Balneário Camboriú, e no dia 5 no Devassa on Stage, em Florianópolis. É a abertura com chave de ouro do circuito brasileiro de música eletrônica, que fecha no final de fevereiro, também no Green Valley, com outro queridinho do gênero, o DJ holandês Hardwell, eleito pela revista britânica DJ Mag o número 1 do mundo em 2013.

Você sempre volta a Santa Catarina. O que mais chama atenção sua atenção e o que faz por aqui quando não está tocando?

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Quando faço turnês geralmente toco em uma cidade por dia. Não tenho muito tempo, mas o Brasil é um dos países em que mais gosto de tocar no mundo. Gosto como as pessoas se entregam, são apaixonadas por música. Desta vez ficarei duas semanas, em Florianópolis fico dois dias. Com certeza, vou aproveitar a praia.

O circuito europeu de música eletrônica terminou com o inverno no Hemisfério Norte e começa o do verão brasileiro. Ainda vê diferenças entre os circuitos?

Até há alguns anos era muito diferente. Mas agora, por causa da internet, essa diferença se diluiu. Isso porque música eletrônica era muito europeia antes, e hoje é um movimento universal. Todo mundo conhece. Sem contar que vejo muito em Ibiza pessoas que também vejo por aqui (risos).

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Você é um DJ pop star, status que até há algum tempo era apenas para grandes cantores. Como é ser uma celebridade e que responsabilidades o status traz?

Pop music é música popular, então na verdade foi uma conjunção de coisas, a minha paixão por música, que é a minha vida, e por música pop. E eu, na verdade, não vivo uma vida de pop star. Eu não faço essas coisas glamorosas. Nem as estúpidas que os pop stars fazem (risos). É como ter o melhor de dois mundos. Claro que quando estou no palco eu me transformo, e faço sim tudo aquilo que os músicos pop fazem.

Em seu último álbum de estúdio você trouxe influências do rock’n roll. Está trabalhando em algum novo disco?

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Sim, estou produzindo um novo trabalho, mas não posso adiantar muita coisa. A novidade é um trabalho em prol das Filipinas e da Síria, um projeto para as Nações Unidas de caridade para ajudar esses países. É uma campanha chamada The World Needs More (o mundo precisa de mais) e já tem um vídeo teaser com uma nova canção produzida especialmente, One Voice.

Você é famoso também como produtor, o que acha que vai ser tendência em música no próximo ano?

É o que estou tentando criar. (risos)