Em e-mail enviado ao programa TVCom Esportes, nesta segunda-feira, a Juíza Cíntia Werlang, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), explicou as circunstâncias da interdição do Estádio Renato Silveira, em Palhoça.
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Cíntia Werlang explicou que a ação chegou ao TJ na sexta-feira à noite. Mas a decisão foi tomada durante o plantão judiciário, por volta das 10h de domingo. Segundo a juíza, por volta das 11h, o clube foi comunicado por telefone.
– Por volta das 15h. o clube fez uma petição. Mesmo assim, entendi que os fundamentos para a interdição do estádio ainda permaneciam – escreveu.
– A decisão foi embasada na falta de finalização das obras e na total ausência de proteção contra descargas elétricas, ainda que não houvesse arquibancadas metálicas – disse a magistrada, no e-mail.
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Segundo a juíza, a informação de que as arquibancadas móveis não existiam mais era novidade no processo.
– De qualquer modo, com ou sem arquibancadas metálicas, as obras que deveriam estar finalizadas, com todos os laudos exigidos. Mas não estavam – ressaltou.
Sem avaliação especializada
A magistrada finalizou dizendo que não havia como dizer que as arquibancadas possuem a segurança exigida, “o que teria que ser atestado por um profissional capacitado, o que não aconteceu”.
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Ela encerra o e-mail dizendo: os interesses econômicos da realização da partida não poderiam se sobrepor à segurança dos torcedores.