Quando há previsão de chuva forte, Irmgard Ede perde o sossego. Sua preocupação é maior no verão, quando quase sempre ocorre tempestade no fim do dia. Precavida, ela evita sair de casa durante a tarde.
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Comparando o problema a uma enchente na própria cozinha, conta que o ribeirão que passa ao lado da rua Ricardo Geske está assoreado, sem condições de escoar a água da chuva, que acaba voltando para as tubulações. Na sua casa, com a pressão da água, o cano da cozinha rompeu. Em dias de chuva intensa, a água retorna e se infiltra pelo piso.
– Quando chove, fico de antena ligada e com o rodo na mão. Tenho medo que água invada os outros cômodos – afirma.
Aos 83 anos, diz já estar cansada de andar de um lado para outro atrás de solução. Em agosto, esteve na Faema, mas ninguém resolveu. Em outros setores da prefeitura, a mesma coisa:
– Um joga para o outro.
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