Os mais de 500 mil usuários do transporte coletivo e público da região da Grande Florianópolis foram pegos de surpresa na manhã desta quinta-feira. Ao aderir a paralisação nacional, os trabalhadores cruzaram os braços e frota de veículos não saiu das garagens na durante as primeiras horas de hoje.
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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), a mobilização de hoje reivindica a retirada de direitos “feita pelo governo de Michel Temer”.
Pelas ruas de São José, Palhoça, Biguaçu e Florianópolis, os pontos estavam lotados. Crianças, jovens, adultos e idosos, entre estudantes e trabalhadores, todos aguardando os ônibus.
Em nota, o Sintraturb afirmou que a mobilização é “contra a retirada de direitos feita pelo governo de Michel Temer”.
“Não aceitaremos os projetos que impõem as terceirizações, o contrato de trabalho intermitente e o aumento da jornada de trabalho. Muito menos permitiremos a Reforma da Previdência que aumenta o tempo de contribuição, a idade mínima e dificulta o acesso a benefícios. A CLT já é uma lei de poucos direitos aos trabalhadores, sendo inaceitável a sua destruição com ataques contra o adicional noturno, o 13º salário e as férias, para citar apenas alguns exemplos“, diz a nota.
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Em Florianópolis, o Sintraturb pede a implementação do estacionamento dos ônibus junto ao Ticen. “Sem onde estacionar os ônibus durante nossos intervalos, ficamos sem o direito, sequer, de poder ir ao banheiro e nos alimentar“. Com informações do site G1.