Os mais de 500 mil usuários do transporte coletivo e público da região da Grande Florianópolis foram pegos de surpresa na manhã desta quinta-feira. Ao aderir a paralisação nacional, os trabalhadores cruzaram os braços e a frota de veículos não saiu das garagens na durante as primeiras horas do dia. Durante a tarde, das 15h às 16h, houve nova paralisação. Depois os ônibus voltaram a circular novamente.
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Dia de paralisação nacional é marcado por protestos no Estado
Pelas ruas de São José, Palhoça, Biguaçu e Florianópolis, os pontos estavam lotados. Crianças, jovens, adultos e idosos, entre estudantes e trabalhadores, aguardavam os coletivos. Apesar do tumulto, próximo das 7h alguns ônibus começavam a circular pelas cidades.
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Mesmo assim, quem pode voltar para a casa e sair de carro viu o trânsito ainda mais congestionado. Antes mesmo das 6h30min, a BR-101 e Via Expressa já apresentavam fila. Em Florianópolis, a SC-401 e 405 seguem congestionadas durante toda a manhã.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), a mobilização de hoje reivindica a retirada de direitos “feita pelo governo de Michel Temer”.
Protestos durante o dia
Em Florianópolis, os sindicatos da saúde, educação e previdência se concentram na Praça Tancredo Neves a partir das 14h. Há mobilizações marcadas também nas cidades de Criciúma e Joinville.
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Em nota publicada em uma rede social, o Sintraturb, entre outras pautas, pede a a implementação de um estacionamento para os ônibus junto ao Ticen. “Sem onde estacionar os ônibus durante nossos intervalos, ficamos sem o direito, sequer, de poder ir ao banheiro e nos alimentar”. Em maio deste ano, os trabalhadores já haviam realizado uma greve e entre os acordos, parte do aterro Baia Sul indicado para funcionar como estacionamento para os ônibus.