A mãe da adolescente de 17 anos que morreu na manhã de domingo após supostamente ter ingerido ecstasy e bebida alcóolica na Soul Club, na Zona Industrial em Joinville, depôs nesta terça-feira à Polícia Civil. A adolescente teve a morte registrada às 6h40, após chegar com parada cardiorrespiratória ao PA do Aventureiro.
Continua depois da publicidade
Segundo o delegado responsável pelo caso, Adriano Boni, a mãe da adolescente confirmou no depoimento a versão dada na tarde de segunda-feira à reportagem do AN, de que a filha teria ingerido dois comprimidos de ecstasy e bebida alcóolica na festa de música eletrônica.
– A garota foi para a festa com o consentimento deles (pais). A mãe mesmo comprou o ingresso para a filha -, afirma o delegado.
A mãe da garota disse também, que a filha teria entrado na Soul com a identidade de uma amiga maior de idade, já que ela tinha 17 anos. No entanto, em nota enviada à imprensa na segunda-feira, a Soul enfatiza que uma lei municipal permite a entrada de maiores de 16 anos nas casas noturnas de Joinville.
Continua depois da publicidade
– Um sistema de fitas de identificação também é adotado para impedir que menores de 18 anos comprem bebidas alcoólicas -, informa o texto.
Nesta quarta-feira, o delegado ainda pretende ouvir a prima, o namorado e um amigo da vítima, que a acompanharam na festa, para saber se eles conhecem ou poderiam reconhecer o homem que vendeu o ecstasy para eles dentro do clube.
Ele vai verificar junto à casa noturna se há câmeras no local que possam ajudar no reconhecimento desta pessoa. Boni também pretende intimar daqui uns dias o proprietário ou o responsável pela segurança do clube para esclarecimentos.
Continua depois da publicidade