A Associação dos Delegados de Polícia de SC nasceu da mobilização de 20 delegados de polícia catarinenses e hoje, aos 53 anos de existência, tem 667 associados, entre ativos e aposentados. Reconhecida pelo seu papel enquanto parte da sociedade civil, a entidade está sediada em Florianópolis, com atuação em todo o território catarinense.
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A carreira de delegado de polícia é uma atividade essencial na defesa da ordem jurídica. Cabe ao profissional apurar delitos, responsabilizar aqueles que desrespeitam as normas de conduta e contribuir para a redução dos indicadores de criminalidade. O delegado é o primeiro garantidor dos direitos do cidadão, atribuição que visa assegurar a manutenção do Estado Democrático de Direito.
— Ser delegado de polícia é assumir um compromisso com a sociedade — defende a Presidente da ADEPOL-SC, delegada Vivian Selig. E, por isso, explica a presidente, a associação tem em suas frentes de luta a defesa do fortalecimento e da autonomia da Polícia Civil. A entidade também trabalha para congregar os delegados de polícia, prestigiando-os, defendendo seus direitos e deveres em qualquer instância, mas também promovendo cursos, conferências, estudos e aplicação de métodos modernos de interesse da atividade policial.
Tudo isso, destaca Vivian com o propósito essencial do respeito ao cidadão e às garantias individuais e coletivas e de uma sociedade segura. Zelar pelo bom nome da classe, por seus direitos e valorização é também missão da entidade, assim como a defesa da preservação da Polícia Civil enquanto instituição permanente.
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— A atuação dos policiais civis tem sido determinante para garantir à Santa Catarina a condição de estado mais seguro do país. Se dispomos de índices incontestáveis como alta elucidação de homicídios (72%) e sequestros (100%), diminuição histórica da criminalidade – especialmente crimes violentos–, combate ao crime organizado, combate à violência doméstica, entre tantos outros, isso se deve ao trabalho da Polícia Judiciária, a quem cabe essencialmente a atividade de investigação— reforça a Delegada Vivian.
Protagonismo feminino
O protagonismo feminino na Polícia Civil catarinense é outro ponto de destaque. Santa Catarina foi o primeiro estado no país a ter uma Delegacia da Mulher. O estado hoje dispõe de uma rede atuante de atendimento em todo o território por meio das Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso – às DPCAMIs.
Tal participação se reflete também na atuação da ADEPOL-SC, que tem na sua presidência uma delegada de polícia. Recém-empossada para comandar a gestão 2021/2023, Vivian é a segunda mulher a assumir a presidência da Associação. Antes dela, a delegada Sonêa Maria Ventura Neves comandou a ADEPOL na gestão 2007/2009.
— É um momento que também retrata os avanços no tocante à equidade de gênero, tão importante para aumentar a proporção e a conscientização, com a inclusão de mulheres em posições de protagonismo e liderança — destaca Vivian.
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