Em confronto de invictos, JEC recebe o Criciúma, nesta quarta, na Arena

O Joinville venceu duas partidas consecutivas – incluindo o clássico, fora de casa, contra o Figueirense -, mas o técnico Hemerson Maria ainda não está completamente satisfeito. O treinador quer mais. Ele quer a vitória sobre o Criciúma, a partir das 21h45 desta quarta-feira, na Arena. O resultado esperado pelo comandante não é apenas para que o time possa manter os 100% de aproveitamento e abrir vantagem sobre um concorrente direto no Campeonato Catarinense, mas, principalmente, para selar de vez um pacto com a torcida de que o time está recuperado e confiante para lutar por algo a mais.

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– O campeonato não vai ser decidido nessa partida, mas a equipe que vencer o jogo vai colocar três pontos de vantagem sobre a outra. Como elas não se enfrentam mais, é um confronto direto. Então, uma vitória pode encaminhar alguma coisa, mas não vai definir o campeão. Vai ser o jogo que vai recuperar definitivamente a confiança da cidade em cima do JEC – frisou Hemerson Maria.

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Para este jogo contra o Criciúma, o técnico espera ver o time repetir a eficiência que teve no último sábado, quando soube aproveitar as chances que teve para encaminhar a vitória por 2 a 1 sobre o Figueira. Do contrário, Maria sabe os perigos que o time do Sul do Estado representa.

– Não tem nenhum setor do Criciúma que eu veja como deficiente. É uma equipe muito equilibrada. Tem a segunda melhor defesa, segundo melhor ataque, tem valores individuais. É uma equipe para a qual o Roberto Cavalo conseguiu dar um equilíbrio forte – elogiou.

No JEC, a principal dúvida do treinador sobre o time que mandará a campo está no meio de campo. Depois de Kadu ter sido expulso no jogo contra o Figueirense, Maria precisará encontrar o substituto do volante. A principal opção do técnico, para não mexer no esquema tático da equipe, é Diego Felipe. Por causa de uma virose, Diones, que seria a primeira alternativa, acabou ficando fora dos relacionados para esta partida.

– Não tem muito o que esconder. Tenho outra opção, mas essa outra opção mudaria o desenho tático da nossa equipe. Tenho pouco tempo para trabalhar. Quando se tem pouco tempo, tem que fazer o feijão com arroz. A equipe vem jogando bem assim – resumiu o comandante.