Não falem em favoritismo para a partida de segunda perto do técnico da Alemanha, Joachim Löw. Para ele, a Argélia será uma Argentina ou um Brasil. Só que vindo da África. O alemão recusou qualquer rótulo que subestime o adversário.

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Löw diz não ter se surpreendido com a classificação argelina às oitavas, quando todos esperavam um adversário entre Bélgica e Rússia. Disse acompanhar seu adversário desde a Copa das Nações Africanas. Um dos seus auxiliares acompanhou a competição no início de 2013. Quando saiu a tabela da Copa, os argelinos passaram a ser monitorados, já que poderiam cruzar o caminho germânico:

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– Não ficamos todos surpresos, mas os vimos em amistosos na fase preparatória. Sabíamos dos talentos, do poder de luta dos atacantes e de sua defesa compacta.

Löw se preocupa com a força física dos argelinos. Principalmente na frente. Cita a formação de boa parte dos jogadores do adversário no futebol francês. São 16 do atual grupo que nasceram no país de Platini, mas decidiram defender a seleção de onde viram seus pais e avós.

– Há jogadores excelentes no ataque, de qualidade no mano a mano. Falávamos desde o início que essa era uma boa seleção.

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Questionado pelos jornalistas alemães se conhecia o nome de alguns dos destaques da Argélia, Löw mostrou-se incomodado. Em vez de nomes, aprofundou-se na origem deles:

– Sabemos que tem influência francesa, muitos deles jogaram e treinaram nas seleções juvenis da França. Os nomes, talvez, não sejam tão decisivos, mas a qualidade é. São jogadores que em situação de ataque, como franceses, procuram sempre entrar em disputa (de corpo) e tentar levar essa vantagem.

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