Em clima de decisão, Joinville recebe o Ceará para tentar fazer história

Há exatos três anos e um dia, o Joinville fez uma das partidas mais históricas no seu passado recente. Foi em 17 de outubro de 2011 que o Tricolor venceu o Brasiliense por 4 a 1, em Taguatinga (DF), e sacramentou o acesso para a Série B. O destino não quis que a data fosse a mesma, mas outra importante decisão se desenha para o mesmo período do ano. Neste sábado, às 16h10, contra o Ceará, o JEC entra na Arena para fazer aquele jogo que a torcida espera guardar na memória como o duelo que marcou a guinada definitiva do clube para chegar à Série A.

Faltando apenas nove jogos até o fim da competição, é inegável que o duelo entre quarto e quinto colocados não seja visto como uma “final”. Se o JEC vencer, abre quatro pontos de vantagem e cria uma “gordurinha” em relação ao Vozão. Mais importante do que isso, a vitória daria para o Tricolor mais confiança para encarar a reta final.

– Esse jogo ganhou ingredientes a mais de importância por estarmos enfrentando o quinto colocado. Mas não adianta colocar uma pressão a mais para os jogadores dizendo que vai ser a partida decisiva. Se ganhar, não adianta estacionar o carro de bombeiro para sair comemorando – minimizou o técnico Hemerson Maria.

O discurso do treinador é para evitar que a euforia e a ansiedade atrapalhem. Mas não tem como olhar a partida de forma diferente. Nesta semana, o JEC treinou nos braços da torcida. Na quinta-feira, mais de 400 pessoas foram à Arena ver o time treinar. Os ingressos para as arquibancadas descobertas se esgotaram em 48 horas de venda. E uma grande festa é preparada para receber o time na chegada ao estádio.

Do outro lado, o Ceará também sente o clima de decisão. Por causa disso, o técnico Sergio Soares sequer informou quem foram os atletas relacionados.

O Ceará não tem desfalques para a partida. O JEC, no entanto, não poderá contar com Ivan e Naldo, mas tem Anselmo voltando de suspensão. Pouco importa quem joga. Neste sábado, quem vai decidir a partida será a energia da arquibancada, nas vozes das 15 mil pessoas que são esperadas para lotar a Arena.