É como se todos os moradores da Itoupava Central e da Velha – bairros entre os mais populosos de Blumenau – tivessem conquistado um diploma na Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb).

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A instituição que completou 50 anos sexta-feira já formou cerca de 50 mil profissionais. Pública e hoje uma autarquia municipal, surgiu a partir da vontade da população – especialmente estudantes secundaristas – de ter uma faculdade no Vale do Itajaí na década de 1950, época em que a Capital concentrava as duas únicas universidades no Estado: USFC e Udesc.

Durante essas cinco décadas a Furb criou uma gama de 51 cursos além de Ciências Econômicas, pioneiro em 1964. Cresceu, passou por transformações e mudou Blumenau. Celeiro de lideranças políticas, a universidade reconhecida como tal em 1985 construiu história de vocação no atendimento à sociedade, promoção cultural e vem conquistando espaço no meio científico.

A Furb vê o futuro sob a ótica da aproximação com a comunidade, alavanque da internacionalização, dar mais acesso gratuito às carteiras da instituição e crescer com cursos prezando a qualidade.

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A narrativa de enlace entre a Furb e Blumenau precisa avançar mais, reconhece o reitor João Natel Pollonio Machado. O caminho a ser trilhado é o de possibilitar que mais alunos estudem sem custos e tenham formas de se manter com alimentação e moradia acessíveis.

– Seja pela federalização, estadualização ou outros programas de subsídios – explica Natel.

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A Furb é uma instituição pública municipal, por isso é fiscalizada por um órgão estadual – e não o Ministério da Educação – e também não recebe recursos federais.

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A cobrança de mensalidade é baseada na Constituição de 1988. Os valores subsidiam de 70 a 75% do orçamento da instituição, que para 2015 está cotado em R$ 170 milhões. Agora Furb e outras instituições estudam, juntas, buscar apoio financeiro com a União.