A Fórmula-1 está em choque com a morte de Maria Villota, 33 anos, que foi encontrada morta, em Sevilha, em um quarto de hotel nesta sexta-feira. O dia foi de mensagem de solidariedade perante o acontecimento.

Continua depois da publicidade

O piloto brasileiro Felipe Massa, através do seu Twitter, enviou uma mensagem de apoio à família da piloto.

– Maria Villota, meu coração está com a sua família – escreveu.

Já Fernando Alonso, compatriota, relatou estar “em choque” com a notícia.

– Não sei o que dizer. Estou em choque. Tinha acabado de tirar o capacete quando me disseram. Vamos rezar por ela e por sua família. Maria era muito querida por todos nós, por toda a família do esporte a motor – afirmou após o treino.

Continua depois da publicidade

A ex-equipe de Villota, a Marussia, também se manifestou.

– É com grande tristeza que soubemos há pouco tempo das notícias de que Maria de Villota faleceu. Nossos pensamentos e orações estão com a família e os amigos neste momento muito difícil.

Em comunicado oficial, a McLaren foi mais uma a comentar a tragédia.

– Todo o paddock está muito chocado com a notícia de que Maria não está mais entre nós. Ela foi uma inspiração não só para as mulheres no esporte, mas também para todos aqueles que sofreram sérias lesões. Sua história, sua determinação e inspiração fluíram através do esporte. Ver as imagens dela no circuito de Barcelona no início deste ano, cercada por uma multidão de crianças foi uma grande história. Sua ausência será lamentada. Desejamos transmitir nossas sinceras condolências à família – diz a mensagem.

O ex-piloto brasileiro Emerson Fittipaldi também se manifestou:

“Hoje é um dia muito triste para o automobilismo mundial, com a morte de Maria de Villota, em Sevilha. Maria era muito talentosa, e chegou a ser selecionada para conduzir os testes da equipe Marussia de Fórmula 1. Numa dessas sessões, infelizmente sofreu um acidente e perdeu uma das vistas, o que a fez desistir muito cedo do esporte a motor.

Mesmo longe das pistas, Maria era uma das representantes femininas na Comissão Mundial de Pilotos da FIA, presidida por mim, e muito ativa em nossas reuniões. Lembro ainda de nosso último encontro, no final de setembro, quando ela colaborou com ideias inovadoras e criativas para defender a posição das mulheres no automobilismo.

Continua depois da publicidade

Maria vinha de uma família tradicional no mundo das corridas. Seu pai, Emilio de Villota, correu comigo na Fórmula 1 e hoje dirige uma das mais prestigiosas escolas de pilotagem da Europa.

Estamos todos muito tristes com essa notícia. Em nome de todos os membros da Comissão Mundial de Pilotos da FIA, gostaríamos de prestar nosso apoio à família nesta hora tão difícil”.