Há um grande ausente nesta campanha eleitoral de Santa Catarina até agora: a canelada. Com cenários poucos definidos e altos índices de indecisão e desconhecimento sobre os personagens da disputa, os candidatos a governador do Estado ainda não partiram para os ataques aos adversários.
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É natural, especialmente porque mesmo os protagonistas Décio Lima (PT), Gelson Merisio (PSD) e Mauro Mariani (MDB) ainda precisam se apresentar ao eleitor catarinense. Nesse contexto, a primeira canelada veio na disputa pelo Senado.
O Tribunal Regional Eleitoral aceitou pedido da coligação do candidato Raimundo Colombo (PSD) para que fossem retiradas da programação inserções de Jorginho Mello (PR) com críticas ao pessedista. A peça de 30 segundos resgata a propaganda eleitoral de Colombo quando candidato ao governo em 2010, em que dizia que a saúde deveria ser prioridade número um, dois e três, e a contrapõe notícias sobre problemas na área.
O vídeo foi retirado não pela da crítica, mas por falta de menção de autoria. A multa em caso de nova exibição é de R$ 50 mil. Jorginho tem se colocado como uma opção de renovação ao Senado e escolheu Colombo como alvo principal desse discurso. Por enquanto, tem dificuldade de colar no bloco principal da disputa pelas duas vagas, que além do pessedista tem Esperidião Amin (PP) e Paulo Bauer (PSDB). Curioso é que em meio a tanta propaganda eleitoral dos seis cargos em disputa, pouca gente viu a inserção de Jorginho.
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