O handebol brasileiro está a um jogo de fazer história. Ou melhor: está a um jogo de voltar a fazer história. A vaga na semifinal do Mundial já foi um feito inédito para a Seleção feminina. Com a vitória de sexta-feira por 27 a 21 sobre a Dinamarca, resta a partida de hoje, às 14h15min, contra a anfitriã Sérvia, para conseguir o ouro do torneio.

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Antes mesmo do final do duelo com as dinamarquesas as atletas brasileiras já choravam de emoção no banco de reservas. Afinal, antes deste Mundial, a equipe feminina nunca havia avançado além das quartas de final.

Muito da evolução da Seleção feminina pode ser atribuído à chegada do dinamarquês Morten Soubak, em 2009. Sob a batuta do técnico eleito o segundo melhor do mundo no ano passado, o Brasil alcançou a quinta posição no Mundial de 2011 e foi o sexto na Olimpíada de Londres, em 2012.

Dentro das quatro linhas, a Seleção deposita suas fichas na ponta Alexandra Nascimento, atual melhor jogadora do mundo. Alê é a vice-artilheira do Mundial, com 48 gols, sete deles na semifinal contra a Dinamarca.

Outro destaque da equipe é a blumenauense Eduarda Amorim, que já foi às redes 31 vezes no torneio. Duda, uma armadora de 1,86m de altura, atua no Gyor, da Hungria. Neste ano, ela se tornou a primeira jogadora brasileira a se sagrar campeã da Liga dos Campeões da Europa.

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Brasileiras e sérvias se enfrentarão pela segunda vez no torneio. Na primeira fase, a Seleção levou a melhor, venceu por 25 a 23 e causou a primeira e única derrota das anfitriãs no torneio.

A partida tem transmissão ao vivo pelo canal Esporte Interativo.