Época de pré-temporada é muito mais que exercícios e apresentação de jogadores. É neste período que as comissões técnicas dos clubes colhem informações que servem de base para todo o ano. No Flamengo essa importante preparação teve a ajuda da Biogenetika, um laboratório catarinense com sede em Florianópolis.

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Na manhã desta quinta-feira, a equipe da Biogenetika coletou o DNA dos jogadores do Flamengo. O exame ajudará a traça um perfil genético de casa atleta, ajudando a comissão técnica a definir treinos específicos para cada um.

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— Temos por meta implementar um trabalho individualizado, onde consigamos ter o melhor de cada atleta em termos de performance e prevenção de lesões. E o exame de perfil genético nos possibilita individualizar o planejamento cada vez mais e montar um treinamento não só de performance, mas também preventivo, através do DNA, que é o código humano. Isso não é um sinônimo de vitória, mas quanto mais recursos a gente tiver para controlar e dosar as cargas de treinamento, melhor — explicou Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Fla.

O exame é feito através da saliva dos atletas. Cada atleta depositou 2ml de saliva em um frasco individual e, a partir do material coletado, o DNA de cada atleta é isolado. O passo seguinte é fazer o mapeamento genético.

— Os marcadores genéticos identificam informações sobre pré-disposições para lesões musculares, fibras musculares, composição corporal, capacidade de recuperação física antes e após os treinamentos e jogos, entre outros dados que ajudam a traçar um perfil das necessidades do corpo de cada indivíduo — disse Lia Kubelka, geneticista e diretora técnica do laboratório Biogenetika.

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