Em dia de sol em pleno verão, o lugar ideal é a praia. Mas, para quase todo mundo, o espaço para fincar a cadeira e o guarda-sol ainda tem que respeitar alguns critérios. Seja mais perto do mar ou longe de gente jogando bola, cada um tem sua área preferida para passar as horas à beira-mar.
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Daniela Dallasta, 27 anos, colocou os pés pela primeira vez em Jurerê Internacional, em Florianópolis, na tarde de domingo. Chegou com o irmão Felipe, deu aquela olhada para um lado e para o outro e posicionou as cadeiras mais longe do mar. Não faltaram justificativas de escolha.
– Aqui tinha um bom espaço para colocar as coisas e ainda dá para escutar o sonzinho que vem do bar – conta a turista de Porto Alegre.
Se as irmãs Vitória e Júlia Brandes procuram ficar longe de crianças que podem pisar na canga, Daniela até gosta dos pequenos por perto.
– Sou professora, para mim isso não é problema. Ontem até ajudei um menininho que tinha se perdido da família, na Lagoinha – diz.
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Para Eliza Sandim, 37 anos, que tem dois filhos, ao chegar na praia, é preciso observar se há lugar suficiente para acomodarem as cadeiras, bolsas e brinquedos das crianças. Outro critério é ficar próximo ao mar.
– É mais fácil de acompanhar as crianças – destaca.
Marilene Silva, 48 anos, evita ficar perto de pessoas que jogam futebol. A moradora de Florianópolis, quando vai à praia, busca ficar perto de bares ou quiosques, para o caso de dar aquela sede, e de postos de guarda-vidas, para dar segurança para ir à água. Em dias de praia lotada como ontem, as opções acabam sendo limitadas demais.
– Fiquei no único espaço que tinha. Estou tão ao lado da lixeira que está até vindo abelha! – conta, bem-humorada.