Um encontro em Blumenau deixou diferentes gerações deslumbradas depois que uma figura bastante conhecida do universo do futebol apareceu na cidade. O craque Zico, que está de passagem por Santa Catarina, aproveitou para visitar uma escolinha do esporte do qual foi e é ídolo. A diferença é de que a aula, desta vez, trouxe lições que os jovens jogadores não irão levar apenas para o campo, mas para a vida.
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Com tanta história, a conversa com Zico se tornou uma verdadeira troca de experiências. O eterno camisa 10 do Flamengo ressaltou a importância de se divertir acima de tudo porque, na visão dele, é isso o que vem sendo esquecido no esporte atualmente: a oportunidade de aprender a partir das experiências enquanto criança.
— Eu acho que falta aquele jogador de pelada, de rua, de você tabelar com meio fio, com muro, falta muito isso. O jogo de infância te dá todas essas situações para você utilizar mais da criatividade, sair de situações difíceis — contou em entrevista à NSC TV.
O ensinamento, porém, não foi ouvido com atenção apenas pelos pequenos que estavam no local. Familiares dos alunos e professores também participaram do momento, que rendeu emoções aos fãs do ídolo.
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Foi o caso do Honório Pfuetenreiter Nichelatti. Ele não conseguiria esconder a admiração pelo craque nem mesmo se quisesse, já que o próprio filho recebeu o nome em homenagem ao jogador: Arthur.
— É muito fácil falar do Zico. Ele preenche todas as qualidades de um ídolo, é um exemplo de atleta, pai, avô, empreendedor. Enfim, tem todas as qualidades — comenta o fã.

Surpresa para o avô
Ao contrário do Honório que sabia quem encontraria na escolinha, seu Acácio ganhou uma surpresa do neto, que trabalha no local como professor. Pablo Machado conta que virou flamenguista por causa do avô e que sempre teve o sonho de levar o familiar até o Maracanã.
Por isso, quando teve a notícia de que Zico estaria no ambiente de trabalho dele, o professor não pensou duas vezes: era o momento de retribuir a paixão que seu Acácio havia repassado para mais uma geração.
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Um sentimento que transbordou no momento do encontro com o ídolo.
— Me emocionei demais. Até fiquei preocupado porque eu sou muito fã dele, então eu ainda to embaçado, entende? Não saiu aquela emoção ainda. Eu estou satisfeitíssimo — disse seu Acácio.

Ao menos três gerações em um só lugar. Histórias que pertencem a famílias diferentes, mas que se conectam no amor pelo futebol. Para Zico, o recado que fica para os jovens que sonham em se tornar grandes jogadores é a importância de receber esse apoio e amparo para seguir em frente.
— Eu sempre tive grandes líderes dentro e fora do campo, de pessoas que me inspiraram bastante. Então você saber orientar, saber fazer todos eles trabalharem em grupo e saber, principalmente, que no futebol o trabalho é coletivo. O importante é o garoto se divertir e estar feliz — resume o craque.
Com informações de Ana Cristina Machado
*Estagiária sob supervisão de Augusto Ittner
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