Ao contrário do que acontecia no Independência, o Atlético-MG começou a abrir o caminho das vitórias ainda antes da metade do segundo tempo. Mas não foi de qualquer maneira. Ronaldinho marcou um golaço – que lembrou o de cobertura contra Inglaterra, na Copa do Mundo de 2002.

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Além disso, o craque emocionou o estádio mineiro ao cair no choro por conta da lembrança do padrasto Vanderlei, de 64 anos, falecido nas vésperas do

confronto contra o Figueirense.

– É uma situação que o Ronaldinho está passando em sua vida pessoal, do padrasto e da mãe. Ele, que vem nos ajudando tanto, agora terá

o nosso apoio para passar por isso tudo – explicou o meia-atacante Bernard, lembrando também que Dona Miguelina, mãe de R49, segue

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lutando contra o câncer.

Mal sabia a torcida que o maestro alvinegro estava mais mordido que o resto do elenco. Ronaldinho incorporou aquele velho camisa 10 do Barcelona e comandou o maior massacre desta edição do Brasileirão.

– Participou diretamente de quase todos os gols. Treinou bem durante a semana, jogou bem hoje. Ele teve a melhor apresentação dele com a

camisa do Galo – afirmou o técnico Cuca, lembrando que o jogador foi extremamente profissional ao não se abdicar de atuar na noite de sábado:

– Conversei com ele sobre o falecimento do padrasto dele e a mãe estava doente. Ele disse que queria jogar e queria fazer um gol. Acabou fazendo gol e ele foi muito profissional.

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