Em artigo publicado no jornal The New York Times, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rasga elogios ao líder venezuelano Hugo Chávez, morto na última terça-feira vítima de um câncer. No texto, Lula ressalta a contribuição de Chávez para a integração “latino-americana e sul-americana”, além de governar para as camadas menos favorecidas da sociedade venezuelana.
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O ex-presidente brasileiro atenta também para as polêmicas nas quais Chávez se envolvia, consequência de uma personalidade “forte e ímpar”, na qual não existiam “temas tabus”. A força do ex-mandatário venezuelano vinha da convicção na tomada de decisões, aponta Lula. Por esses motivos, crê que as ideias de Chávez continuarão a ser debatidas nos âmbitos acadêmico, político e social.
Cita ainda a contribuição do bolivariano para a consolidação de diversos programas na América Latina, como a criação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e de cúpulas para debater a situação da África e do Oriente Médio. O “projeto de integração da América do Sul e da América Latina não se extinguirá com sua morte”, escreve Lula.
Para manter a lembrança do legado de Chávez, Lula sugere que haja um “trabalho de construção de institucionalidades”, com o objetivo de fortalecer sindicatos e partidos, organizar o sistema político e tornar o poder “mais plural”.
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Ainda reforça que o país deverá garantir as conquistas obtidas por Chávez. Finaliza relatando a admiração que sentiu ao trabalhar por oito anos em conjunto com o venezuelano e a relação de amizade estabelecida entre ambos.
Confira aqui a íntegra do texto em português.
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