“Já falei neste espaço sobre fuga, vingança, dor, humildade, Deus e sobre predadores, aqueles que só sugam tua energia, mas não dão nada em troca ou não retribuem nada do que ganham. Recebi uma lição de que a crítica, que para alguns “regula e cuida da vida” de muitos, não pode ser qualificada como “construtiva”, pois é comum se esconder atrás desse adjetivo para julgar ou desabafar em cima dos sentimentos ou das realizações dos outros. Critica construtiva é engodo, balela. Quando criticar alguém deixe que o outro entenda se é ou não construtiva. A vítima da crítica sempre compreenderá que há uma “intenção de apreciação desfavorável” ou mesmo uma espécie de censura inconsequente. As pessoas também agem de forma agressiva, defensiva e desafiadora, e quando são pressionadas tendem a agir compulsivamente.
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Pode reparar, os que vivem da crítica são arrogantes, prepotentes. O mundo, além de ser sua propriedade, só gira em torno deles, e só enxergam seu umbigo. E se você os critica, mesmo de leve, pode reparar, imediatamente você é ameaçado. São os covardes, pois não dialogam, não assumem frente a frente e não conhecem a dimensão ética das relações A crítica sempre leva à reflexão. Sempre faço, e sugiro que ao fazer uma crítica a faça sobre os valores existentes, sobre as ideias e fatos ligados e nunca sobre a pessoa, não deixe de respeitá-la. Se assim mesmo, essa pessoa se ofender, então caia fora, caso contrário, você será mais um pernóstico ou complexado.
É preciso valorizar a crítica como uma atitude que consiste em criticar só o que é verdadeiro e não o falso, diferenciando o legítimo do ilegítimo e o que é certo do que é verossímil, e isso é ético, principalmente para o profissional em todos os níveis da sociedade.“