O IBGE divulgou relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Pudemos, mais uma vez, comemorar os números favoráveis a Santa Catarina. A taxa de desemprego é a menor do país. O analfabetismo atinge a 3,2% da população, enquanto no Brasil chega a 8,1%.

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O último Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) publicado pela ONU referente ao ano de 2010, que mede expectativa de vida, acesso ao conhecimento e padrão de renda, mostra que Santa Catarina tem 10 cidades entre as 40 melhores do país para se viver. Mais uma prova da capacidade de realização dos catarinenses.

Infelizmente o governo federal não faz a sua parte. Para citar apenas dois exemplos, as duplicações das rodovias federais não andam e as obras de contenção de enchentes há muito tempo estão no campo das boas intenções.

Santa Catarina contribui muito com o Brasil. Em 2011, a União arrecadou aqui R$ 21,5 bilhões em tributos federais. Em 2012, R$ 23,4 bilhões. Em dois anos, foram quase R$ 45 bilhões. Como contrapartida, o governo federal concedeu R$ 9,2 bilhões em empréstimos para o governo de SC, via BNDES, Banco do Brasil, Caixa e outros. Dinheiro que será quitado, a partir de 2018, com juros e correção, com mais esforço e muito trabalho de todos os catarinenses.

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Os R$ 9,2 bilhões emprestados representam 20% do que foi arrecadado pelo governo federal em SC nos últimos dois anos e que deveriam retornar na forma de investimentos diretos e não como empréstimos. Com justiça, deveriam ser repassados a fundo perdido. Um novo modelo de pacto federativo que o Brasil inteiro espera ver acontecer, do qual o governo federal evita falar, resolveria esta triste e penosa realidade, apesar de não reduzir o endividamento estadual.