O número de focos de Aedes aegypti não para de subir em Santa Catarina. Entre 31 de dezembro e 20 de janeiro de 2018, foram registrados 1,1 mil focos do mosquito em 75 municípios – número 75,3% maior do que o registrado no mesmo período em 2017, quando eram 628 focos em 70 cidades. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive/SC).

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Além disso, o relatório aponta que são 63 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 21% em relação ao mesmo período de 2016, quando eram 51 cidades nessa situação.

(Foto: Dive / Divulgação)

Nestes 21 dias, SC teve 80 casos suspeitos de dengue, sendo que 28 foram descartados e 52 continuam em investigação pelos municípios. Em relação à chikungunya, foram 12 casos suspeitos no Estado, com um descartado e 11 permanecem em análise. Já sobre o zika vírus, foram três casos notificados e todos ainda estão sendo investigados.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
  • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • Mantenha lixeiras tampadas;
  • Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • Retire a água acumulada em lajes;
  • Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
  • Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.
  • Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.

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