O final de ano é sempre acompanhado de alguns rituais e ingredientes que não podem faltar. Tão importante quanto a ceia de Natal e o brinde do reveillon está a tentativa de prever o que nos espera nos 365 dias após a contagem regressiva da virada do ano.
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Como estará a economia, a política, a sociedade e a saúde do país, do mundo e de cada um de nós? Quais as tendências das finanças, da moda e da cultura? Muitas são as perguntas e inúmeras as respostas, diversas delas sem a menor possibilidade de se tornarem realidade.
E se você pensa que no mundo exato da tecnologia isso não acontece, está muito enganado. Com soluções cada vez mais rápidas e eficientes, as expectativas são imensas, envolvendo todos os tipos de públicos e consumidores.
Uma das mais interessantes tentativas de prever o que está por vir tem como berço o universo digital. Nos últimos anos, no mês de dezembro, os editores do LinkedIn vêm identificando as possíveis descobertas, tendências ou atitudes que vão se tornar transformadoras.
Assim, o relatório “As 20 Grandes Ideias que mudarão o mundo em 2020” já está circulando nas redes, com reflexões indispensáveis para quem quer viver adaptado na chegada da segunda década do século.
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Para se ater apenas no cenário da saúde, três tópicos do relatório do LinkedIn chamam a atenção: a inevitável necessidade da promoção da saúde mental no trabalho, com excesso de estímulos, ansiedade, depressão, entre outros fatores; o desenvolvimento cada vez maior da neurociência, com o uso ampliado dos gatilhos mentais e o entendimento do cérebro humano nos relacionamentos, sejam eles entre pessoas e até mesmo junto ao consumo de produtos; a busca por mecanismos que possam garantir o resgate da capacidade de foco, mesmo em meio a tantas informações que chegam à mente, o que deverá ser a competência mais importante dos novos seres humanos, no mundo do trabalho e na interatividade com as pessoas à volta.
A busca por manter o cérebro focado parece, entre todos, o maior desafio, impactando na vida de pessoas de todas as idades (da criança ao idoso) que vivem num planeta repleto de atrativos, dados, notícias, jogos, links, likes e redes.
Estudo da plataforma de aprendizado Udemy mostra que dois terços dos trabalhadores admitiram olhar para seus telefones por pelo menos uma hora durante o dia de trabalho, representando alto custo para empresas e funcionários.
No Brasil, estudos também começam a ser divulgados sobre o excesso de tempo usado na internet (de diversas formas), com números alarmantes. Pesquisa divulgada pela Hootsuite (plataforma de gerenciamento de mídias sociais) aponta que a média diária de conexão dos brasileiros é a 2ª maior do mundo — perdemos apenas para as Filipinas, totalizando até 9 horas e 29 minutos. Mesmo que exista qualquer exagero nessa estatística, é importante lembrar que a média mundial já está em 6 horas e 43 minutos de conexão diária.
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Realmente dá para assustar. Portanto, trate de colocar mais uma meta para o novo ano: manter o foco.
Algumas dicas já estão acessíveis na própria internet e podem ser suas aliadas, como ter o domínio de seus gatilhos internos, planejar o dia e as horas dedicadas às redes sociais e, acima de tudo, controlar seus gadgets.
Feliz 2020!