Em 15 dias foram confirmados 17 novos casos de dengue em Santa Catarina. O período de tempo é o intervalo entre a divulgação do último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) nesta quinta-feira (12) e o anterior lançado em 29 de agosto. Destes, oito registros são de casos contraídos em Itapema, dois em Camboriú e uma em Porto Belo e os demais com local indeterminado. O número de casos de dengue em Santa Catarina chegou a 1.805 em 2019.
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Estas três cidades estão condição de epidemia da doença que é quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente três municípios de SC encontram-se se nessa condição: Itapema, o campeão com 696 casos e uma taxa de incidência de 1.100,4 registros por 100 mil/hab, Camboriú que 369 registros e incidência de 456,5 casos por 100 mil/hab e por fim Porto Belo com a soma de 108 ocorrências, o que resulta em 518,4 casos por 100 mil/hab.
Dos 1.805 confirmados até o momento, 1.606 são autóctones (transmissão dentro do Estado), 138 são importados (transmissão fora do Estado), 13 casos estão em investigação e 48 não tiveram origem identificada.
No período de 30 de dezembro de 2018 a 07 de setembro de 2019, foram identificados 22.772 focos do mosquito Aedes aegypti em 182 municípios. Comparando ao mesmo período de 2018, quando foram identificados 12.428 focos em 153 municípios, houve um aumento de 83% no número de focos detectados. No Estado 94 cidades são consideradas infestadas, o que representa um incremento de 27% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou 74 municípios nessa condição.
Localização dos 94 municípios infestados pelo mosquito da dengue:

Sintomas
Segundo a Dive/SC normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início repentino e com duração de 2 a 7 dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. O órgão explica ainda que em 50% dos casos manchas pelo corpo estão presentes, especialmente no rosto, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos. A recomendação é quem tiver esses sintomas deve procurar imediatamente o serviço de saúde e, caso já tenha sido atendido antes, deve voltar.
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Prevenção
– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– Mantenha lixeiras tampadas;
– Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– Mantenha ralos fechados e desentupidos;
– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– Retire a água acumulada em lajes;
– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde.
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