São Francisco do Sul registrou 139 milímetros de chuva acumulada em um período de doze horas, entre a noite de terça e a manhã desta quarta-feira (24). Os dados são da Defesa Civil do município, que apontou a região da Tapera como uma das áreas mais afetadas pela chuva. Apesar do volume registrado, a água não extrapolou a calha do rio Monte de Trigo e na Estrada Geral o trânsito seguia normal até o fim da manhã.

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De acordo com a Defesa Civil, na semana passada, a equipe da Secretaria de Obras de São Francisco esteve no rio Monte de Trigo e realizou trabalho preventivo de limpeza e drenagem, o que contribuiu para uma melhor vazão da água durante as chuvas. Ou seja, a água que ficou na pista da Estrada Geral da Tapera foi devido a quantidade de chuva.

— O rio não transbordou. A água que permaneceu na pista foi por conta da chuva forte durante a madrugada — reforça Geovan Baumgratz, coordenador da Defesa Civil.

Ainda segundo ele, ainda nesta quarta-feira uma equipe da Obras irá até a Estrada Geral para realizar uma raspagem da lama presente no asfalto para melhorar as condições de trânsito.

Além da região da Tapera, outros pontos afetados pela chuva foram as ruas Benedito Novo, Campo Erê, Campo Alegre e Bom Retiro, no Ubatuba. Segundo a Defesa Civil, "as valas estavam limpas, no entanto, o grande volume de chuva e a maré alta dificultaram a drenagem. A equipe da Diretoria dos Balneários já está atendendo a população", informa.

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Já na Rodovia Duque de Caxias, na Reta, outra região afetada pelas recentes chuvas, a equipe da Secretaria de Obras trabalhou durante a manhã para a desobstrução de tubos para facilitar a drenagem. Durante ação foram encontrados entulhos provocando a obstrução de valas nas áreas afetadas da cidade.

— A população tem que ajudar realizando o descarte correto de resíduos, não jogando lixo nas ruas. É um hábito que já deveria estar implícito na sociedade —, orienta Geovan.

Recomendações da Defesa Civil

Tempestades: Proteja-se em local abrigado, longe de placas, de árvores, de postes de energia e de objetos que podem ser arremessados. Se não encontrar um abrigo, agache-se com os pés juntos, com a cabeça encostada em seu peito ou entre os joelhos e as mãos cobrindo suas orelhas ou apoiadas em seus joelhos. Se estiver na praia, jamais fique na água. Se estiver em casa ou qualquer outro local abrigado, desligue os aparelhos eletrônicos, não use o telefone, fique longe das janelas e lembre-se, o banheiro em alvenaria é o melhor local durante uma tempestade!

Alagamentos/inundações: evitar o contato com as águas e não dirigir em lugares alagados. Evitar transitar em pontilhões e pontes submersas e cuidado com crianças próximas de rios e ribeirões.

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Enxurradas: Não fique próximo às margens de rios e ribeirões, principalmente em regiões de relevo acentuado, montanhoso e pequenos vales, pois muitas vezes há temporais intensos sobre os topos e cabeceiras, gerando repentinamente grande quantidade de água num curto espaço de tempo. Este tipo de evento adverso apresenta grande poder destrutivo, podendo arrastar veículos, pessoas, animais e mobílias por vários quilômetros. A força das águas pode ainda provocar o rolamento de blocos de pedras, arrancar árvores, destruir edificações e causar deslizamentos de terra nas margens.

Deslizamentos de terra: deve ser observada qualquer movimento de terra ou rochas próximas a suas residências, inclinação de postes e árvores e rachaduras em muros ou paredes. Neste caso, é recomendável que a família saia de casa e acione a Defesa Civil Municipal 199 ou Corpo de Bombeiros 193.

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