Ainda que o empate não seja dos melhores resultados para o primeiro jogo em casa, o Avaí ganhou confiança com o 2 a 2 diante do Goiás, na última quarta-feira, na Ressacada. Isso porque a equipe ficou duas vezes atrás no placar e decreto a igualdade nos acréscimos. O Leão insistiu e não deixou o gramado até, pelo menos, deixar a situação equilibrada para o jogo de volta para a Copa do Brasil. Por isso, o técnico Claudinei Oliveira apontou a atuação como característica do clube. Justamente no compromisso que marcou sua 100ª partida no comando da equipe.
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— Fomos até o fim, terminando o jogo em cima. Tem o segundo tempo para jogar em Goiás, na mesma intensidade. Vamos recuperar os atletas e procurar fazer um grande jogo. Acho que fizemos um jogo digno, competitivo, bem a cara do Avaí. Em nenhum momento você pode se desesperar. Se isso ocorrer, fica mais difícil e você pode tomar mais. Conseguimos um resultado que pode ser considerado positivo, sem precisar mudar muito a nossa forma de jogar. Em uma maneira confortável para gente, o jogo reativo, que não é demérito. Vamos buscar a vitória. Não vamos para empatar e tentar no pênalti — disse o treinador.
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O resultado foi o 29º empate de Claudinei Oliveira no comando do Avaí. Além deste, são 44 vitórias e 27 derrotas nos 100 jogos, o que perfaz o aproveitamento de 53,7%. Os zagueiros Betão e Alemão entregaram uma camisa do clube e uma placa alusiva à 100ª partida.
— Isso mostra caráter que ele tem, a confiança que tem dos jogadores por seu profissionalismo. Estamos em nome do grupo para reconhecer o trabalho dele, em nome de todos os jogadores e funcionários do clube — falou Betão.
O treinador agradeceu as palavras e aos avaianos do interior azurra e das arquibancadas.
— Agradeço a todos pela marca. Passamos por momentos de dificuldades, resultados não vinham e tive respaldo do presidente e do departamento de futebol. Nos momentos mais difíceis a comissão técnica da casa esteve comigo. À minha família por estarem próximos, à torcida que incentiva e aos funcionários do clube. No Brasil fazer 100 jogos ininterruptos, diretos, é marcante. Meu máximo foi o Paraná e em duas passagens, menos de 50 jogos. Todos os dias que venho trabalhar no clube, venho com alegria e satisfação.
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