Por meio de seu empresário, o goleiro Agenor acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas, mecanismo criado pela CBF para os clubes resolverem litígios relacionados a transferências. Agenor cobra do JEC mais de R$ 600 mil referentes a 50% dos seus direitos econômicos, negociados em janeiro de 2016. À época, o Joinville havia acertado a compra em 48 parcelas de R$ 10 mil. Até o momento, o clube só pagou duas parcelas. Como os pagamentos não foram regularizados, Agenor procurou a CBF.
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O valor subiu de R$ 480 mil para mais de R$ 600 mil em razão de uma multa de 20% cobrada se o clube voltasse a descumprir os pagamentos e juros – em 2016, ficou acertado que a primeira parcela deveria ser paga até 10 de março, fato que não aconteceu.
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A partir de agora, a CBF, por meio da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), vai acionar o JEC para que o clube se defenda e/ou resolva a situação. Se não houver solução, a CNRD poderá punir o clube baseada no artigo 64, parágrafo terceiro do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol.
Entre as punições previstas do artigo 64, parágrafo 3º do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol estão previstos: advertência; censura escrita; multa; e proibição de registrar novos atletas por um ou dois completos e consecutivos períodos anuais de registro nacionais ou internacionais.