O processo de transição de comando do Joinville passa por uma grave crise política. Nos últimos dias, a futura gestão, liderada pelo candidato a presidência Vilfred Schapitz e pelo candidato a diretor administrativo Alexandre Poleza, tem se queixado da falta de abertura dada pela atual gestão, liderada pelo presidente Jony Stassun e pelo vice-presidente Jurandir da Silva. No entanto, o conflito ficou ainda mais aceso com o anúncio de que não ocorrerá o processo de transição por discordâncias entre as partes.

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Elton Carvalho: Jony Stassun diz estar surpreso com a decisão da futura gestão do JEC

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A informação foi confirmada por Alexandre Poleza, que alega ter pouco acesso ao clube. Ele lembra que um plano de transição deveria ser apresentado na próxima reunião do conselho deliberativo, no dia 27 de novembro, mas, até o momento, nada pôde ser feito.

— Infelizmente, hoje à tarde (terça) fizemos algumas reuniões entre a chapa e alguns contatos com a atual gestão e não chegamos a um acordo quanto ao funcionamento da gestão. No nosso entendimento, entraríamos no clube para fazer avaliações e, a partir do ano que vem, compartilhar decisões, não tomando o comando, mas participando. Só que este não é o entendimento deles. Eles querem simplesmente que a gente acompanhe. Isso podemos fazer no conselho, não precisamos fazer transição para isso — alegou Poleza.

O candidato a diretor administrativo confirmou que, a partir de agora, a chapa se torna oficialmente oposição ao mandato de Jony Stassun. Isso, no entanto, não muda o interesse deles de assumir o clube em abril de 2018.

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— Vamos buscar, via conselho, a melhor forma para a condução do processo. Mas, agora, só entraremos em abril, o que é ruim para o clube — concluiu.