A ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse que já esperava o arquivamento da representação contra ela na Procuradoria-Geral da República (PGR), e que isso é uma resposta à sociedade pela série de acusações “inidôneas” feitas a ela. O documento encaminhado por associações de magistrados pedia que fosse realizada uma apuração para verificar se a ministra teria cometido crime ao investigar a evolução patrimonial de juízes.
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– O que eu posso dizer é que esperava que esta fosse a decisão porque eu sabia efetivamente o que eu tinha feito. Eu sabia perfeitamente as consequências do meu ato, eu não fiz de forma insensata.
A ministra esteve em Santa Catarina nesta terça-feira para a posse do novo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador Cláudio Barreto Dutra. Eliana defendeu a valorização dos trabalhos dos juízes de primeiro grau e elogiou o tribunal catarinense por adotar essa prática. Disse aida que é preciso uma maior utilização dos sistemas de conciliação e mediação para resolver ações menores, para diminuir as demandas do Judiciário e aumentar a agilidade e efetivade do poder.
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