O prefeito de Florianópolis Dário Berger vistoriou a obra do Elevado do Trevo da Seta na manhã desta segunda-feira e anunciou que a pista será liberada na terça-feira da próxima semana, um dia antes do aniversário da cidade. Já a inauguração deve ser realizada até 5 de maio, quando ficará pronta a parte paisagística.

Continua depois da publicidade

De acordo com o prefeito, a liberação do elevado, localizado no cruzamento entre a SC-405 e a avenida Diomício Freitas, vai melhorar o tráfego para o Sul da Ilha, principalmente para quem vai em direção ao estádio do Avaí e ao Aeroporto Hercílio Luz. O investimento foi de R$ 16,5 milhões, sendo R$ 4,2 milhões de contrapartida da prefeitura e o restante arcado pelo governo de Santa Catarina. A primeira data anunciada para a conclusão foi dezembro do ano passado, mas o mau tempo teria atrapalhado os planos.

– Vamos abrir o elevado e dar um presente aos amigos do Sul da Ilha para diminuir os transtornos das filas que assolam os moradores da região há muito tempo.

SC-405 pode ser municipalizada

Continua depois da publicidade

Dário assume que a obra não fará o mesmo efeito para quem se desloca para a SC-405, onde os motoristas enfrentam o grande fluxo da pista simples.

– Somente com a construção da terceira faixa é que o trânsito vai melhorar. O governo do Estado está demorando muito para começar a execução. Se for preciso, a prefeitura aceitará tocar a obra e até mesmo municipalizar a rodovia.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, afirmou que um convênio ou a própria municipalização poderá ser negociada.

Continua depois da publicidade

– É mais fácil a obra ser concluída pelo município, é mais ágil e o prefeito está mais perto para conferir o andamento dos trabalhos. Da mesma forma, os recursos sairiam dos cofres do Estado.

A promessa de Cobalchini é que as desapropriações sejam concluídas em 60 dias e a terceira faixa fique pronta antes da próxima temporada. A obra está licitada desde 2008 e a empresa vencedora foi a Sulcatarinense, que não pode começar a obra por falta de recursos do governo e dificuldades jurídicas nas desapropriações.