O presidente da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, disse ter apresentado um plano de retomada das obras da usina nuclear Angra 3 ao Ministério de Minas e Energia. O plano inclui três fatores que devem ser cumpridos antes que a construção seja reiniciada. Os contratos que estão sendo alvo de investigação na Justiça, após delações na Operação Lava-Jato, serão suspensos e novas concorrências serão lançadas para substituí-los.

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Além disso, a Eletronuclear pretende concluir investigação interna sobre as denúncias de superfaturamento e desvio de recursos e revê, especialmente, o orçamento para a montagem da usina, segundo Figueiredo.

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Ele garante, no entanto, que está mantido o cronograma que prevê o início da operação em 2020.

— Esse modelo de construção de usina em 20 anos está esgotado — disse ele, em seminário da Fundação Getulio Vargas (FGV), onde defendeu a abertura do setor para a iniciativa privada.

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*Estadão Conteúdo