O Criciúma terminou o primeiro turno do Campeonato Catarinense 2018 em penúltimo e dentro da zona de rebaixamento. Em nove jogos até agora, a equipe somou pontos em duas vitórias e três empates. A campanha abaixo do esperado é fruto de elenco enxuto, desgaste e pouco tempo de treinamento. Estas foram justificativas do auxiliar Grizzo, técnico interino, também pelo desempenho na partida mais recente do Estadual, o 0 a 0 com o Hercílio Luz, em Tubarão.
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— Sentimos desgaste, é natural porque há atletas jogando direto, partidas intensas e até o final. Não teve jogo de vencer fácil e respirar um pouco. É sufoco até o final, que desgasta mais os atletas. Não temos muitas opções. Na frente hoje (domingo) era o Kalil, o Andrew que machucou (pancada na costela) e o Matheus que está há uma semana no grupo. Estamos tentando fazer o melhor neste momento delicado, que não permite ousar muito. A mudança exige cuidado com parte física dos atletas. Temos que pensar em um monte de situações. Queria botar mais atacantes no segundo tempo, abrir o jogo, mas temos de lutar com o que temos.
Tricampeão estadual como jogador pelo Criciúma em 1991, Grizzo conhece bem o clube e sabe que os resultados estão aquém do esperado. No entanto, acredita que o Tigre pode melhorar.
— O Criciúma sempre fala em título. Entra no Catarinense candidato. E temos de continuar que o Criciúma é forte. Estamos evoluindo e com muitos problemas no elenco. Há carências. O Hercílio Luz não perdeu para o Avaí de forma fácil. Em 91 fomos campões e empatamos de 0 a 0 aqui. O problema do Criciúma não é este jogo. Temos de qualificar o grupo, manter o que temos, trabalhar e descansar o que temos no momento — pontuou o auxiliar.
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O Tigre volta a campo às 20h30min de quarta-feira. Porém, o confronto no Heriberto Hülse é pela segunda fase da Copa do Brasil, diante do Cianorte. Pelo Estadual, o duelo será às 17h de domingo contra o Figueirense, também em casa.
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