Enquanto os jogadores da Chapecoense buscam o título contra o Avaí, dois craques do passado, e que moram atualmente, em Chapecó, já sentiram essa sensação. O volante Janga e o meia Sérgio Santos faziam parte da equipe que, em 1977, derrotou o Avaí na final, pelo placar de 1 a 0.
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E estão otimistas em relação a uma nova conquista, mesmo com o jogo sendo em Florianópolis.
– O Avaí tem um jogador diferenciado, que é o Marquinhos, mas ele, sozinho, não vai resolver – disse Sérgio Santos.
Ele acredita que, devido a derrota em Chapecó, o Avaí terá que atacar, e, com isso, vai abrir espaço para o time do Oeste.
Janga destacou que os jogadores da Chapecoense têm mostrado mais garra e isso pode ser o diferencial.
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– Depois que o Avaí conquistou a vaga na Série A, acho que subiu para a cabeça dos jogadores – afirmou Janga.
Os dois ex-atletas lembram que, em 1977, a situação era parecida. O Avaí era mais técnico e a Chapecoense jogava mais na força, na garra.
– Eles tinham um meio-campo com Almir, Balduíno, Renato Sá e Lico – lembrou Janga.
Todos jogadores que atuaram em clubes grandes como Flamengo, Grêmio e São Paulo.
– Acho que o time deles daquela época era até melhor do que o atual – comparou Sérgio Santos.
Já no time da Chapecoense, eles veem semelhança entre o de 1977 e o atual.
– Para jogar na Chapecoense tem que ter muito entusiasmo, vontade e força.
Janga e Sérgio Santos ficam contentes de ver o Verdão do Oeste chegar novamente à final.
– Assim a gente é lembrado – afirmou.
Um gol parecido como o de Badé
Sérgio e Janga recordam que o estádio, que ainda tinha um barranco de terra onde atualmente é o pavilhão social, também estava lotado. O gol da vitória foi marcado por Jaime, que entrou no segundo tempo.
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– Foi parecido com o do Badé, só que mais de longe – lembrou Janga.
O volante jogou pela Chapecoense até 1986, quando parou e decidiu montar uma lanchonete na cidade. Sérgio Santos atuou até 1978 e, depois, foi para o Joinville, onde encerrou a carreira seis meses depois. Retornou para Chapecó onde é vendedor de uma empresa de pré-moldados.
– Aqui somos reconhecidos por todo mundo – disse Santos.
Outros jogadores, agora, buscam o mesmo reconhecimento.