Augusto Delfino, 28, foi votar na manhã deste domingo (15) acompanhado do pai, Marcos Antonio Delfino, na EEB Aderbal Ramos da Silva, no bairro Estreito, na área continental de Florianópolis. O educador físico possui paralisia cerebral e foi equipado com os próprios recursos de acessibilidade para poder votar.
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Além de uma caneta presa à cabeça, que ele utiliza para mexer em tablets e celulares, Augusto também levou um suporte para elevar a urna eletrônica e poder alcançar os números. O pai dele conta que o jovem é muito engajado com as eleições e analisa os candidatos e propostas para fazer a escolha:
— Ele sempre participa e quis participar. Ele sempre quis exercer essa cidadania, né. Ele, inclusive, quando começa a campanha, já começa analisar os candidatos.
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Guto, como gosta de ser chamado, é ativo politicamente na conta que ele mantém no Facebook. Ele treina um time de futebol em Palhoça e escreve no “Blog do Guto”, sobre as partidas do Avaí, seu time do coração.
Pessoas com deficiência nas eleições
Neste ano, 22.948 eleitores declararam à Justiça Eleitoral ter um ou mais de um tipo de deficiência. Conforme informações do Tribunal Regional Eleitoral de SC (TRE-SC), os principais tipos informados são deficiência de locomoção e visual.
Eleitores com deficiência que não fizeram o pedido antecipado para o juiz eleitoral, podem votar com auxílio de uma pessoa de sua confiança neste domingo. O presidente da mesa de votos que avalia cada situação.
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A lei prevê que o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida tenha preferência na hora do voto.
*Com colaboração de André Zanfonatto, da NSC TV, e supervisão de Everton Siemann
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