Sem surpresas de última hora e com os votos dos 38 deputados estaduais presentes, Sílvio Dreveck (PP) foi eleito na tarde de ontem presidente da Assembleia Legislativa. O parlamentar vai exercer o cargo este ano e renunciar em 2018 para ceder metade do mandato ao 1º vice-presidente Aldo Schneider (PMDB). Após a sessão de votação, que abriu o ano no Legislativo estadual, ambos prometeram uma gestão compartilhada do parlamento.

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A divisão de mandato entre os deputados do PP e do PMDB estava acertada desde novembro, quando o acordo foi fechado pelas duas legendas e pelo PSD de Gelson Merisio, que antecedeu Dreveck na presidência. Desde então vinham sendo discutidas as demais posições na mesa diretora, o que foi definido na segunda-feira. O PSDB indicou Mario Marcondes para a 2ª vice-presidência. As secretarias foram divididas, pela ordem, entre Kennedy Nunes (PSD), Dirce Heiderscheidt (PMDB), Ana Paula Lima (PT) e Maurício Eskudlark (PR).

A principal novidade da votação foi o retorno de Leonel Pavan (PSDB) ao parlamento apenas 15 dias após tomar posse como Secretário de Turismo, Cultura e Esporte. A exoneração fez com que o PSDB voltasse a contar com cinco parlamentares em sua bancada, o que garante ao partido assento em todas as comissões temáticas – o suplente Nilson Gonçalves, que herdara a vaga, está sem partido. O tucano deve ser renomeado hoje para o colegiado do governador Raimundo Colombo (PSD).

Após assumir o cargo de presidente, Silvio Dreveck prometeu uma gestão sem sobressaltos e priorizar a aprovação de projetos do governo estadual que já tramitam no parlamento, como a extinção das estatais Codesc, Cohab e Bescor. Ao lado de Schneider, assumiu o compromisso de dividir com o peemedebistas a gestão da Assembleia.

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_ Desconectados não faremos bem para o parlamento e nem para a sociedade catarinense _ afirmou o pepista.