Cássio fez pelo menos três grandes defesas na decisão do Mundial de Clubes, contra o Chelsea, neste domingo, e foi eleito o melhor jogador da competição. Mesmo assim, continua achando que o lance mais emblemático do “melhor ano de sua vida” foi nas quartas de final da Libertadores, quando evitou gol quase certo de Diego Souza.
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– Acho que a do Diego Souza (foi a mais difícil). Foi um jogo difícil. Aqui, também, se saísse atrás seria difícil reverter, mas vamos continuar com a do Diego Souza – sorriu o arqueiro, em entrevista ao canal por assinatura SporTV.
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Corinthians e Vasco empatavam sem gols no Pacaembu quando Alessandro perdeu a bola para Diego Souza, que disparou livre e só parou na grande defesa de Cássio. Depois, Paulinho garantiria a vitória por 1 a 0 e a classificação à semifinal. Diante do Chelsea, a intervenção mais complicada, segundo o goleiro, foi em chute colocado de Moses, ainda no primeiro tempo.
– Foi difícil, eu não vi a bola sair. É sempre difícil quando você não vê, mas consegui usar minha envergadura – acrescentou ele, que salvou o Corinthians com a um leve desvio.
Contratado no início da temporada, vindo do PSV, da Holanda, Cássio era o terceiro goleiro do time até Julio Cesar falhar nas quartas de final do Paulistão, contra a Ponte Preta, e ser barrado. Alçado direto à condição de titular, ele se destacou no título da Libertadores e se consagrou no Mundial.
– Espero que sejam as primeiras (conquistas) de muitas. É meu primeiro ano na volta ao Brasil, o melhor ano da minha vida, com certeza. Espero continuar honrando essa camisa – disse o jogador, que fez questão de dividir os prêmios individuais com os colegas. – Não é comum, mas sempre falo que tenho de fazer minha parte. Evitando os gols, acabei ganhando. Mas esse prêmio não é só meu, é de todo o grupo: é do Julio (Cesar), do Danilo (Fernandes), do Mauri (Lima, preparador de goleiros), do Mateus (Caldeira, goleiro promovido da base), que ficou lá no Brasil. Foi um trabalho muito duro. Ganhei o prêmio, mas todos merecem – completou.
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