As eleições presidenciais da Argentina ocorrem neste domingo (22) e devem mobilizar cerca de 1,5 mil eleitores do país vizinho que residem em Florianópolis. O número de pessoas aptas a votar na capital catarinense não é informado pelo Consulado da República Argentina na capital catarinense, mas está disponível em relação da Câmara Nacional Eleitoral.
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O eleitorado de Florianópolis é o quarto maior entre os nove consulados argentinos existentes no país, atrás apenas de São Paulo (10 mil), Rio de Janeiro (3,7 mil) e Porto Alegre (2 mil). No total, 450 mil eleitores devem votar fora do país nas eleições presidenciais argentinas, em consulados distribuídos em 86 países. O país tem ao todo 35 milhões de eleitores aptos a participar.
Para os eleitores que moram na região de Florianópolis, a votação ocorre das 8h às 18h, no Consulado da República Argentina na capital catarinense, localizado na Rodovia José Carlos Daux, a SC-401, número 5.500, bairro Saco Grande (Edifício Campeche A, sala 218).
Para poder votar nas eleições presidenciais deste domingo, é preciso ter informado o domicílio em Santa Catarina no documento eleitoral argentino. Quem mora em SC mas não fez a transferência no título e ainda está no cadastro do país vizinho como apto para votar na Argentina precisa justificar o voto.
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As eleições presidenciais na Argentina
A eleição presidencial da Argentina tem cinco candidatos, com três deles aparecendo nos primeiros lugares das pesquisas. O primeiro turno ocorre neste domingo, com um cenário financeiro adverso. O país tem inflação de cerca de 140%, desvalorização da moeda e dificuldades nas contas públicas.
Um dos nomes que têm chamado a atenção na corrida presidencial argentina é o do economista e ultradireitista Javier Milei, da coalizão Libertad Avanza (Liberdade Avança). Admirador de Donald Trump e Bolsonaro, ele foi o mais votado nas primárias, em agosto, e já acenou com pautas como privatizações, desregulamentação do porte de armas, fechamento do banco central do país e saída do Mercosul.
O atual presidente Alberto Fernandez decidiu não concorrer. No lugar dele, o peronismo é representado pelo advogado, ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual ministro da Economia, Sergio Massa. Ele faz parte da coalizão Unión por la Patria (União pela Pátria). Na campanha, tem adotado discursos em favor do equilíbrio fiscal em busca de um câmbio competitivo para a economia do país.
A ex-ministra da Justiça Patricia Bullrich é a representante do grupo da centro-direita, que tem lideranças como o ex-presidente Maurício Macri. Patricia integra a aliança Juntos pela Mudança, a maior desta corrida presidencial. Cientista política, ela chegou a ser ministra do Trabalho e ficou em segundo lugar nas primárias, em agosto.
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Além de Milei, Massa e Bullrich, a corrida presidencial argentina ainda tem o governador da província de Córdoba, Juan Schiaretti, e a candidata da extrema-esquerda Myriam Bregman.
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